Atravessamentos de Gênero e Produção de Subjetividade no Trabalho de Gestão de Nível Médio em Saúde
O presente artigo analisa uma experiência de pesquisa em hospital infantil no Rio de Janeiro, que teve por objetivo identificar estratégias de gestão de profissionais de nível médio, a partir da micropolítica do trabalho vivo. Para tanto, utilizamos uma metodologia qualitativa de pesquisa participan...
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Universidade Católica Dom Bosco
2010-01-01
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doaj-163b343c460a4b6ba1b52619de3d68f52020-11-25T01:31:15ZporUniversidade Católica Dom BoscoRevista Psicologia e Saúde 2177-093X2010-01-0121182310.20435/pssa.v2i1.32Atravessamentos de Gênero e Produção de Subjetividade no Trabalho de Gestão de Nível Médio em SaúdeLuan Carpes Barros Cassal0Ana Lúcia Abrahão da Silva1Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal FluminenseO presente artigo analisa uma experiência de pesquisa em hospital infantil no Rio de Janeiro, que teve por objetivo identificar estratégias de gestão de profissionais de nível médio, a partir da micropolítica do trabalho vivo. Para tanto, utilizamos uma metodologia qualitativa de pesquisa participante. Questões de gênero surgiram na construção dos dados em discursos e práticas de profissionais de um setor da área-meio, e tomamos estes analisadores dos processos de trabalho e cuidado no serviço. As construções de gênero produzem modos dos sujeitos viverem, experimentarem e operarem o mundo. Assim, observamos que profissionais de saúde restringiram usuárias ao papel materno, e se identificaram no serviço de acordo com os padrões de gênero socialmente instituídos. Concluímos que é preciso dar visibilidade às práticas da área-meio dos serviços de saúde, pois é produtora de cuidado e de sujeitos – usuários e trabalhadores.http://www.gpec.ucdb.br/pssa/index.php/pssa/article/view/32/45Trabalho em saúde; Cuidado em saúde; Gênero; Produção de subjetividade; Micropolítica. |
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O presente artigo analisa uma experiência de pesquisa em hospital infantil no Rio de Janeiro, que teve por objetivo identificar estratégias de gestão de profissionais de nível médio, a partir da micropolítica do trabalho vivo. Para tanto, utilizamos uma metodologia qualitativa de pesquisa participante. Questões de gênero surgiram na construção dos dados em discursos e práticas de profissionais de um setor da área-meio, e tomamos estes analisadores dos processos de trabalho e cuidado no serviço. As construções de gênero produzem modos dos sujeitos viverem, experimentarem e operarem o mundo. Assim, observamos que profissionais de saúde restringiram usuárias ao papel materno, e se identificaram no serviço de acordo com os padrões de gênero socialmente instituídos. Concluímos que é preciso dar visibilidade às práticas da área-meio dos serviços de saúde, pois é produtora de cuidado e de sujeitos – usuários e trabalhadores. |
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