Estudo comparativo entre o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora no trauma esplênico

Nas últimas décadas, diversas alternativas têm sido propostas para o tratamento do trauma esplênico. O presente estudo procurou comparar o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora na lesão esplênica. Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 136 portadores de trauma esplênic...

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Bibliographic Details
Main Authors: Sandro Scarpelini, José Ivan de Andrade, Luís Donizeti da Silva Stracieri, Márcio Henrique Carvalho Grade, Alexandre Henrique Macchetti, Afonso Diniz Costa Passos
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500005&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-15fbbb11d7e84d1dadb06b5da4610b392020-11-25T01:31:13ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-454626528128410.1590/S0100-69911999000500005S0100-69911999000500005Estudo comparativo entre o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora no trauma esplênicoSandro Scarpelini0José Ivan de Andrade1Luís Donizeti da Silva Stracieri2Márcio Henrique Carvalho Grade3Alexandre Henrique Macchetti4Afonso Diniz Costa Passos5Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloNas últimas décadas, diversas alternativas têm sido propostas para o tratamento do trauma esplênico. O presente estudo procurou comparar o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora na lesão esplênica. Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 136 portadores de trauma esplênico atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da FMRPUSP (1986-1995). Foram utilizados o lnjury Severity Score (1SS) e o Organ lnjury Scaling (OIS) para a definição da gravidade dos casos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (n=32): conservador não operatório e grupo B (n=104): cirurgia conservadora. As médias de idade, em anos, foram semelhantes (A: 20,31 + 12,43 e B: 25,02 + 14,98; p>0,05). Houve predominância do sexo masculino em ambos os grupos. Os dois grupos diferiram quanto à etiologia (p<0,01). A avaliação das médias do ISS não mostrou diferença significativa (A: 14,21 ± 8,67 e B: 19,44 ± 11,33; p>0,05). Ocorreram complicações em 9,37% e 24,03% dos grupos A e B, respectivamente, mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A média de permanência hospitalar foi de 6,68 ± 5,65 e 9,24 ± 9,09 dias, grupos A e B, sem diferença significativa (p>0,05). Concluímos, portanto: o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora do trauma esplênico são condutas equivalentes, sendo opções terapêuticas válidas nas lesões esplênicas de menor gravidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500005&lng=en&tlng=enTraumaSpleenConservative management
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Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Trauma
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