Summary: | A distribuição urbana de mercadorias está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, apesar dos impactos negativos relacionados a esta atividade. Uma forma de minimizar tais impactos é utilizando-se políticas públicas e, para isto, os modelos de geração de viagens de carga podem ser uma estratégica para conhecer o comportamento do fluxo de carga no meio urbano. Nesse contexto, este trabalho revisa os modelos de geração de viagens de carga no contexto brasileiro e propõe modelos para importantes setores em Belo Horizonte: Bares, Restaurantes, Mercados e Supermercados. Para tanto, utilizou-se de pesquisa de campo para coleta de informações nos segmentos analisados, cujos dados foram analisados buscando determinar a melhor correlação entre as variáveis que descrevem a geração de viagens. Os resultados obtidos indicaram que a taxa de geração de viagens em relação à área do estabelecimento comercial foi o modelo que apresentou o melhor ajuste. Além disso, o desenvolvimento de modelos para as diferentes regionais da cidade, além do modelo geral, indicou a importância de análises locais para a avaliação da movimentação da carga. Por fim, a comparação dos modelos obtidos com os modelos encontrados na literatura brasileira indicou semelhanças e divergências e reforçou a necessidade de modelos locais, especializados para os diferentes setores econômicos.
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