Aspectos clínicos da indução experimental de acidose láctica ruminal em zebuínos e taurinos

Utilizaram-se cinco garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e cinco Gir (G) (Bos indicus) para comparar a susceptibilidade racial, por meio do quadro clínico, à acidose láctica ruminal aguda (ALRA), induzida experimentalmente. A ALRA foi caracterizada por taquicardia, redução dos movimentos ruminais, diarr...

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Bibliographic Details
Main Authors: Enrico Lippi Ortolani, Celso Akio Maruta, Antonio Humberto Hamad Minervino
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2010-08-01
Series:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26823
Description
Summary:Utilizaram-se cinco garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e cinco Gir (G) (Bos indicus) para comparar a susceptibilidade racial, por meio do quadro clínico, à acidose láctica ruminal aguda (ALRA), induzida experimentalmente. A ALRA foi caracterizada por taquicardia, redução dos movimentos ruminais, diarreia, desidratação e depressão no estado geral. Embora os bovinos G apresentassem maior taquicardia e uma tendência a uma desidratação mais severa, assim como estase ruminal, foram os J que manifestaram maior depressão no estado geral, requerendo um tratamento mais intenso para a recuperação. A normalização do apetite após o tratamento da ALRA foi mais demorada nos bovinos J. O conjunto de resultados indicou que os bovinos J são mais susceptíveis a desenvolverem quadros mais graves de ALRA, que os G. Quanto maior o déficit do volume plasmático, mais intensa a taquicardia (r = 0,67); não ocorreu influência do pH sanguíneo sobre a frequência cardíaca (r = - 0,25).
ISSN:1413-9596
1678-4456