The 'Herbivory Uncertainty Principle': application in a cerrado site O 'Princípio da Incerteza da Herbivoria': aplicação em uma área de cerrado

Researchers may alter the ecology of their studied organisms, even carrying out apparently beneficial activities, as in herbivory studies, when they may alter herbivory damage. We tested whether visit frequency altered herbivory damage, as predicted by the 'Herbivory Uncertainty Principle'...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: CA Gadotti, MA Batalha
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Internacional de Ecologia 2010-05-01
Series:Brazilian Journal of Biology
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-69842010000200007
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issn 1519-6984
1678-4375
publishDate 2010-05-01
description Researchers may alter the ecology of their studied organisms, even carrying out apparently beneficial activities, as in herbivory studies, when they may alter herbivory damage. We tested whether visit frequency altered herbivory damage, as predicted by the 'Herbivory Uncertainty Principle'. In a cerrado site, we established 80 quadrats, in which we sampled all woody individuals. We used four visit frequencies (high, medium, low, and control), quantifying, at the end of three months, herbivory damage for each species in each treatment. We did not corroborate the 'Herbivory Uncertainty Principle', since visiting frequency did not alter herbivory damage, at least when the whole plant community was taken into account. However, when we analysed each species separately, four out of 11 species presented significant differences in herbivory damage, suggesting that the researcher is not independent of its measurements. The principle could be tested in other ecological studies in which it may occur, such as those on animal behaviour, human ecology, population dynamics, and conservation.<br>Pesquisadores podem alterar a ecologia de seus organismos estudados, mesmo conduzindo atividades que são aparentemente benéficas, como em estudos sobre herbivoria, quando podem alterar a quantidade de dano foliar nas plantas. Testamos se a visita do pesquisador alterou o dano por herbivoria, como prevê o Princípio da Incerteza da Herbivoria. Em um fragmento de cerrado no Estado de São Paulo, estabelecemos 80 parcelas em que amostramos os indivíduos arbustivos ou arbóreos. Usamos quatro frequências de visitação (alta, média, baixa e controle), quantificando, ao fim de três meses, o dano por herbivoria por espécie em cada tratamento. Não corroboramos o Princípio da Incerteza da Herbivoria, uma vez que a frequência de visitação não alterou o dano por herbivoria, ao menos quando analisamos todas as espécies simultaneamente. Porém, quando analisamos as espécies separadamente, quatro das onze espécies amostradas apresentaram diferenças significativas, sugerindo que o pesquisador não é independente de suas medições. Esse princípio pode ser testado em outros estudos ecológicos em que possa ocorrer, como nos de comportamento animal, etnoecologia, dinâmica de populações e conservação.
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