INFLUÊNCIA DA URBANIZAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL DE BOA VISTA, RORAIMA, AMAZÔNIA BRASILEIRA
O crescente processo de urbanização da cidade de Boa Vista (Roraima) vem interferindo sobremaneira na conformação natural do rio Branco e de seus afluentes. Determinar a influência da urbanização na qualidade da água superficial que abastece esta cidade é imprescindível para realizar uma melhor ges...
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Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRHidro
2020-12-01
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Series: | Revista de Gestão de Água da América Latina |
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Online Access: | https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/173 |
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doaj-150ea82a11eb448bbb2ad32ae66f57c12021-02-04T17:36:49ZengAssociação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRHidroRevista de Gestão de Água da América Latina2359-19192020-12-01162019INFLUÊNCIA DA URBANIZAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL DE BOA VISTA, RORAIMA, AMAZÔNIA BRASILEIRAAndréa Cristina Sant'Ana0Marcos José Salgado Vital1Henrique Eduardo Bezerra da SilvaUniversidade Federal de Roraima - Programa de Pós-graduação em Recursos NaturaisUniversidade Federal de Roraima - Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais - PRONAT O crescente processo de urbanização da cidade de Boa Vista (Roraima) vem interferindo sobremaneira na conformação natural do rio Branco e de seus afluentes. Determinar a influência da urbanização na qualidade da água superficial que abastece esta cidade é imprescindível para realizar uma melhor gestão pública dos recursos hídricos locais. Desta forma, foram estabelecidos 18 pontos de coleta de água distribuídos ao longo do rio Branco e de seus principais afluentes. As coletas tiveram periodicidade mensal (janeiro a junho/2006). Os parâmetros de qualidade de água utilizados como variáveis independentes foram: demanda bioquímica de oxigênio, cloreto, nitrato, sólidos totais dissolvidos, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, alcalinidade, potencial hidrogeniônico, temperatura, turbidez e coliformes termotolerantes. Índice de Qualidade da Água (IQA) e técnicas de análise multivariada (Análise de Componentes Principais – PCA e Análise Hierárquica de Cluster – HCA) indicaram uma separação clara entre os pontos de coleta, formando três grupos: (i) “G1” com bom nível de qualidade, situado fora do ambiente urbano, (ii) “G2” com nível médio de qualidade, próximo ao ambiente urbano e com presença de balneários públicos e (iii) “G3” com nível de qualidade muito ruim, inserido no ambiente urbano. As variáveis responsáveis por esse agrupamento foram demanda bioquímica de oxigênio, condutividade, sólidos totais dissolvidos, nitrato, cloreto e coliformes termotolerantes. Houve a indicação de que a poluição por esgoto é a principal responsável pela diminuição da qualidade da água superficial. Informações desta natureza são passos importantes no entendimento do impacto da urbanização sobre os recursos hídricos locais e são base para a construção de políticas públicas que mitiguem os impactos negativos da expansão urbana sem planejamento. https://www.abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/173AmazôniaBrasilurbanizaçãopoluíção hídricario BrancoAnálise Multivariada |
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Andréa Cristina Sant'Ana Marcos José Salgado Vital Henrique Eduardo Bezerra da Silva INFLUÊNCIA DA URBANIZAÇÃO NA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL DE BOA VISTA, RORAIMA, AMAZÔNIA BRASILEIRA Revista de Gestão de Água da América Latina Amazônia Brasil urbanização poluíção hídrica rio Branco Análise Multivariada |
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O crescente processo de urbanização da cidade de Boa Vista (Roraima) vem interferindo sobremaneira na conformação natural do rio Branco e de seus afluentes. Determinar a influência da urbanização na qualidade da água superficial que abastece esta cidade é imprescindível para realizar uma melhor gestão pública dos recursos hídricos locais. Desta forma, foram estabelecidos 18 pontos de coleta de água distribuídos ao longo do rio Branco e de seus principais afluentes. As coletas tiveram periodicidade mensal (janeiro a junho/2006). Os parâmetros de qualidade de água utilizados como variáveis independentes foram: demanda bioquímica de oxigênio, cloreto, nitrato, sólidos totais dissolvidos, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, alcalinidade, potencial hidrogeniônico, temperatura, turbidez e coliformes termotolerantes. Índice de Qualidade da Água (IQA) e técnicas de análise multivariada (Análise de Componentes Principais – PCA e Análise Hierárquica de Cluster – HCA) indicaram uma separação clara entre os pontos de coleta, formando três grupos: (i) “G1” com bom nível de qualidade, situado fora do ambiente urbano, (ii) “G2” com nível médio de qualidade, próximo ao ambiente urbano e com presença de balneários públicos e (iii) “G3” com nível de qualidade muito ruim, inserido no ambiente urbano. As variáveis responsáveis por esse agrupamento foram demanda bioquímica de oxigênio, condutividade, sólidos totais dissolvidos, nitrato, cloreto e coliformes termotolerantes. Houve a indicação de que a poluição por esgoto é a principal responsável pela diminuição da qualidade da água superficial. Informações desta natureza são passos importantes no entendimento do impacto da urbanização sobre os recursos hídricos locais e são base para a construção de políticas públicas que mitiguem os impactos negativos da expansão urbana sem planejamento.
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