Summary: | Partimos de uma crítica à atual espetacularização das cidades e propomos a necessidade de restituir o caráter político do espaço público por meio da valorização da experiência corporal das cidades, apresentando a idéia de corpografia como uma possibilidade de micro resistência a esse processo segregador e apolítico. O espaço público, se reconhecido, por excelência, como locus do conflito, inclui agentes e mobiliza agenciamentos muito mais diversos e contraditórios do que se desejaria ou se costuma identificar. Enquanto a arte, se reconhecida como locus da experiência, promove percepções espaço-temporais muito mais complexas do que sugerem os efeitos moralizadores e individualistas normalmente atribuídos à contemplação cenográfica.
|