Sibilância recorrente em lactentes: mudanças epidemiológicas
OBJETIVO: Verificar mudanças na epidemiologia da sibilância recorrente em lactentes de Curitiba (PR). MÉTODOS: Estudo transversal com aplicação do questionário Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL). Pais de lactentes entre 12 e 15 meses de vida preencheram o instrumento entre agos...
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Elsevier
2011-12-01
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doaj-142ba276ed494a7d8dcf2c5b9a23ed952020-11-25T01:57:24ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822011-12-0187654755010.1590/S0021-75572011000600015S0021-75572011000600015Sibilância recorrente em lactentes: mudanças epidemiológicasHerberto José Chong Neto0Nelson Augusto Rosário1Emanuel Antônio Grasselli2Flávia Carnieli e Silva3Lylia de Fátima Melniski Bojarski4Cristine Secco Rosário5Bernardo Augusto Rosário6Fernando Henrique Chong7Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do ParanáUniversidade Federal do ParanáUniversidade Federal do ParanáUniversidade Federal do ParanáUniversidade PositivoUniversidade PositivoUniversidade do Vale do ItajaíOBJETIVO: Verificar mudanças na epidemiologia da sibilância recorrente em lactentes de Curitiba (PR). MÉTODOS: Estudo transversal com aplicação do questionário Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL). Pais de lactentes entre 12 e 15 meses de vida preencheram o instrumento entre agosto de 2005 e dezembro de 2006 (fase I), e de setembro de 2009 a setembro de 2010 (fase III). RESULTADOS: Pais de 3.003 lactentes participaram da fase I, e 22,6% dos lactentes apresentaram sibilância recorrente (> 3 episódios). Após 5 anos, 1.003 pais preencheram o mesmo questionário na fase III, e 19,8% dos lactentes apresentaram sibilância recorrente (p = 0,1). Houve redução na gravidade dos sintomas (p = 0,001) e nas visitas a prontos-socorros (p < 0,001), mas não houve redução nas internações (p = 0,12). Ter o diagnóstico médico de asma foi mais frequente na fase III (p = 0,03). CONCLUSÕES: Não houve mudança na prevalência de sibilância recorrente em lactentes, mas ocorreu redução na gravidade, embora sem afetar o nível de internações e com aumento do diagnóstico de asma pelos clínicos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572011000600015&lng=en&tlng=enAsmacriançaprevalênciasibilo |
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OBJETIVO: Verificar mudanças na epidemiologia da sibilância recorrente em lactentes de Curitiba (PR). MÉTODOS: Estudo transversal com aplicação do questionário Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes (EISL). Pais de lactentes entre 12 e 15 meses de vida preencheram o instrumento entre agosto de 2005 e dezembro de 2006 (fase I), e de setembro de 2009 a setembro de 2010 (fase III). RESULTADOS: Pais de 3.003 lactentes participaram da fase I, e 22,6% dos lactentes apresentaram sibilância recorrente (> 3 episódios). Após 5 anos, 1.003 pais preencheram o mesmo questionário na fase III, e 19,8% dos lactentes apresentaram sibilância recorrente (p = 0,1). Houve redução na gravidade dos sintomas (p = 0,001) e nas visitas a prontos-socorros (p < 0,001), mas não houve redução nas internações (p = 0,12). Ter o diagnóstico médico de asma foi mais frequente na fase III (p = 0,03). CONCLUSÕES: Não houve mudança na prevalência de sibilância recorrente em lactentes, mas ocorreu redução na gravidade, embora sem afetar o nível de internações e com aumento do diagnóstico de asma pelos clínicos. |
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