Escravização de pessoas livres na fronteira Brasil-Uruguai: Pelotas (1850 – 1866)

Em meados do século XIX a recém estabelecida República do Uruguai proíbe a escravidão em seu solo. Esta decisão entra em choque com os interesses do Império brasileiro, sobretudo dos senhores de escravos da região Sul. Por conseqüência disso, chegam à polícia da província do Rio Grande denúncias do...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Valéria Dorneles Fernandes
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Grande Dourados 2009-12-01
Series:Revista Eletrônica História em Reflexão
Subjects:
Online Access:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/view/471
Description
Summary:Em meados do século XIX a recém estabelecida República do Uruguai proíbe a escravidão em seu solo. Esta decisão entra em choque com os interesses do Império brasileiro, sobretudo dos senhores de escravos da região Sul. Por conseqüência disso, chegam à polícia da província do Rio Grande denúncias do rapto em solo uruguaio de negros libertos ou nascidos livres, que são vítimas do tráfico de escravos na fronteira e vendidos ilegalmente no Brasil. Estas denúncias dão início a inquéritos e processos criminais para averiguar os fatos. O presente artigo analisa processos criminais referentes a estes crimes, ocorridos na cidade de Pelotas entre os anos 1850 e 1866.
ISSN:1981-2434