As interações comunicativas entre familiares ouvintes e sujeitos surdos: possibilidades de ressignificações
As interações comunicativas entre familiares ouvintes e sujeitos surdos é uma temática incipiente, desafiante. A família é o primeiro e mais próximo grupo social com o qual o sujeito mantém as relações, que influenciam diretamente o seu desenvolvimento global. Esta pesquisa, ancorada na abordagem hi...
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Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
2020-11-01
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Series: | Revista Educação Especial |
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doaj-13f34f65ad3949efaed75b084f8c20722020-12-15T16:00:20ZporUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Revista Educação Especial1984-686X2020-11-0133123https://doi.org/10.5902/1984686X48563As interações comunicativas entre familiares ouvintes e sujeitos surdos: possibilidades de ressignificaçõesMichele Toso Cappellini0https://orcid.org/0000-0001-8502-3196Lara Ferreira dos Santos1https://orcid.org/0000-0002-3196-9346Mestra pela Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil.Professora doutora na Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil.As interações comunicativas entre familiares ouvintes e sujeitos surdos é uma temática incipiente, desafiante. A família é o primeiro e mais próximo grupo social com o qual o sujeito mantém as relações, que influenciam diretamente o seu desenvolvimento global. Esta pesquisa, ancorada na abordagem histórico-cultural de Vigotski, objetivou analisar aspectos de um processo de reflexão junto a familiares ouvintes de sujeitos surdos, acerca de suas interações comunicativas em ambiente doméstico. Os participantes foram seis famílias, constituídas por membros ouvintes e um surdo, sendo este matriculado em uma escola pública inclusiva bilíngue. O percurso metodológico deu-se em três etapas: 1. Analisar as interações comunicativas no cotidiano das famílias; 2. Realizar um processo de reflexão com os familiares acerca dos resultados obtidos na etapa 1; 3. Repetir a etapa 1 visando identificar contribuições da etapa 2 para as interações comunicativas. As etapas foram videogravadas e norteadas pelo instrumento “Escala de Avaliação da Linguagem Oral no Contexto Familiar (EVALOF)”, adaptado para essa pesquisa. Como resultados constatamos que a forma mais frequente de comunicação na etapa 1 foi a bimodal. Comparando as características comunicativas nas etapas 1 e 3, houve melhora no desempenho de diversos itens da escala, para todas as famílias. Já a etapa 2 possibilitou, a partir da escuta aos familiares, a ressignificação da relação destes com o membro surdo e com a Libras. As instituições de Educação Bilíngue para surdos podem e devem promover ações como esta, visto que escola e família são corresponsáveis pela constituição dos surdos enquanto sujeitos bilíngues.https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/48563surdezlíngua de sinaisinteração familiar |
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