Análise das fraturas nos basaltos de Ribeirão Preto, SP: aplicação à elaboração de modelo hidrogeológico conceitual
A motivação que levou ao estudo da geologia física e química dos basaltos de Ribeirão Preto foi investigar a existência de recarga do Sistema Aquífero Guarani (SAG) através dos basaltos do Aquífero Serra Geral (ASG), objetivo do projeto abreviadamente denominado de FRATASG. Além de métodos hidrogeo...
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Universidade de São Paulo
2011-12-01
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doaj-134e236c787e4099b80c1772806312aa2020-11-25T03:18:07ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952011-12-0111310.5327/Z1519-874X2011000300003 Análise das fraturas nos basaltos de Ribeirão Preto, SP: aplicação à elaboração de modelo hidrogeológico conceitual Amélia João Fernandes0Carlos Henrique Maldaner1Alain Rouleau2Secretaria doMeio Ambiente; Instituto GeológicoUniversidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Centro de Pesquisas de Águas SubterrâneasUniversité du Québec à Chicoutimi A motivação que levou ao estudo da geologia física e química dos basaltos de Ribeirão Preto foi investigar a existência de recarga do Sistema Aquífero Guarani (SAG) através dos basaltos do Aquífero Serra Geral (ASG), objetivo do projeto abreviadamente denominado de FRATASG. Além de métodos hidrogeológicos, a pesquisa demandou uma investigação geológica de detalhe, a qual é essencial para a elaboração de modelos conceituais de circulação de água subterrânea em aquíferos complexos, caso dos basaltos do ASG. Assim, o estudo englobou levantamentos estruturais de detalhe e a análise de fraturas que levou à identificação de quatro eventos tectônicos. Concluiu-se que o fluxo vertical de água subterrânea é importante até a profundidade de 10 m e, secundariamente, até 25 m. O fluxo horizontal, mais importante até a profundidade de 50 m, ocorre ao longo de fraturas preferencialmente localizadas nos contatos entre os basaltos B2 e B3 ou próximas a estes. Sugere-se que a recarga do SAG através do ASG é dificultada pela não propagação de fraturas nos níveis vesiculares dos basaltos, presentes nos contatos entre derrames, que funcionariam como uma barreira hidráulica de caráter regional. Assim a circulação de água subterrânea nos basaltos é do tipo limitada por estratos (stratabound), uma vez que é muito mais intensa paralelamente aos derrames do que transversalmente a eles. Com base em feições diagnósticas de fluxo, propõe-se que o fluxo vertical, atravessando toda a pilha de basaltos e chegando ao SAG, quando presente, ocorra segundo estruturas de direção NE. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27514Formação Serra GeralGeologia estruturalTectônicaFluxo de água subterrâneaAquíferos fraturadosRecarga do Sistema Aquífero Guarani |
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