Linguagem e deficiência: possibilidades e restrições da prática fonoaudiológica
A partir de pressupostos da teoria histórico-cultural, neste texto tem-se o objetivo de refletir sobre a linguagem de sujeitos com deficiência mental. Os dados foram extraídos de transcrições de filmagens de um ano de atendimento fonoaudiológico semanal do qual participavam duas estagiárias de fonoa...
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Universidade Estadual de Maringá
2011-09-01
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Series: | Psicologia em Estudo |
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doaj-133f713305b44b2eb435c2f0faa0a7272021-06-02T03:26:51ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1807-03292011-09-0116339940710.1590/S1413-73722011000300007S1413-73722011000300007Linguagem e deficiência: possibilidades e restrições da prática fonoaudiológicaDébora DainêzMaria Inês Bacellar MonteiroAna Paula de FreitasCarolina Ávila CisottoA partir de pressupostos da teoria histórico-cultural, neste texto tem-se o objetivo de refletir sobre a linguagem de sujeitos com deficiência mental. Os dados foram extraídos de transcrições de filmagens de um ano de atendimento fonoaudiológico semanal do qual participavam duas estagiárias de fonoaudiologia e quatro jovens deficientes mentais com idades entre 19 e 29 anos. As interações de um dos jovens com seus pares e terapeutas foram focalizadas no estudo. Os resultados indicaram que em alguns momentos os terapeutas e pares fizeram interpretações que levaram à compreensão do intuito comunicativo do sujeito, mas em outros isto não ocorreu e o diálogo foi interrompido. Discute-se a importância do outro para a construção de sentidos e para a orientação de ações terapêuticas e educativas que criem possibilidades alternativas de linguagem. Considera-se que um olhar mais atento para compreender o intuito comunicativo de sujeitos deficientes pode auxiliar no desenvolvimento dessas pessoas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722011000300007&lng=en&tlng=enAbordaje Histórico-Culturaldiscapacidad mentalintervención fonoaudiológica |
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A partir de pressupostos da teoria histórico-cultural, neste texto tem-se o objetivo de refletir sobre a linguagem de sujeitos com deficiência mental. Os dados foram extraídos de transcrições de filmagens de um ano de atendimento fonoaudiológico semanal do qual participavam duas estagiárias de fonoaudiologia e quatro jovens deficientes mentais com idades entre 19 e 29 anos. As interações de um dos jovens com seus pares e terapeutas foram focalizadas no estudo. Os resultados indicaram que em alguns momentos os terapeutas e pares fizeram interpretações que levaram à compreensão do intuito comunicativo do sujeito, mas em outros isto não ocorreu e o diálogo foi interrompido. Discute-se a importância do outro para a construção de sentidos e para a orientação de ações terapêuticas e educativas que criem possibilidades alternativas de linguagem. Considera-se que um olhar mais atento para compreender o intuito comunicativo de sujeitos deficientes pode auxiliar no desenvolvimento dessas pessoas. |
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