Mobilidade do Colo Vesical e Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico em Mulheres Continentes e com Incontinência Urinária de Esforço, Consoante o Estado Hormonal Bladder Neck Mobility and Functional Pelvic Floor Evaluation in Women with and without Stress Urinary Incontinence, According to Hormonal Status
Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a força da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinência urinária de esforço, no menacme e na pós-menopausa. Métodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinência urinária de esforço (IUE) e 14 c...
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Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
2002-07-01
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Series: | Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia |
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Sonia Fátima da Silva Moreira Manoel João Batista Castello Girão Marair Gracio Ferreira Sartori Edmund Chada Baracat Geraldo Rodrigues de Lima |
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Sonia Fátima da Silva Moreira Manoel João Batista Castello Girão Marair Gracio Ferreira Sartori Edmund Chada Baracat Geraldo Rodrigues de Lima Mobilidade do Colo Vesical e Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico em Mulheres Continentes e com Incontinência Urinária de Esforço, Consoante o Estado Hormonal Bladder Neck Mobility and Functional Pelvic Floor Evaluation in Women with and without Stress Urinary Incontinence, According to Hormonal Status Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia Incontinência urinária de esforço Ultra-sonografia do colo vesical Menopausa Stress urinary incontinence Bladder neck ultrasound Pelvic floor menopause |
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia |
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2002-07-01 |
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Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a força da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinência urinária de esforço, no menacme e na pós-menopausa. Métodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinência urinária de esforço (IUE) e 14 continentes, e 30 estavam na pós-menopausa, das quais 15 com e 15 sem IUE. Todas as incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'água e ao teste de esforço com bexiga vazia. A mobilidade do colo vesical foi avaliada pelo teste do cotonete e por ultra-sonografia e, para estudo da função da musculatura perineal, foram utilizados a palpação digital e cones vaginais. Resultados: a posição do colo vesical nas mulheres com incontinência urinária de esforço (grupos A e C), tanto pela ultra-sonografia quanto pelo teste do cotonete, foi mais baixa, sendo --11,8 cm no grupo A e --12,5 cm no grupo C, do que as mulheres continentes, nas quais o colo encontrava-se, em média, a +4,4 cm no grupo B e +2,3 cm no grupo D. Quanto à mobilidade do colo vesical, avaliada pela ultra-sonografia e pelo teste do cotonete, não houve diferença significativa entre os grupos continentes no menacme (9,1 cm) e na pós-menopausa (9,5 cm). Também não houve diferença significativa entre os dois grupos incontinentes entre si (17,1 cm para o grupo A e 16,6 cm para o C). No entanto, a mobilidade foi significativamente maior nos grupos com incontinência urinária de esforço (A e C) do que nos grupos continentes (B e D) Verificamos que, quanto à avaliação da musculatura do assoalho pélvico, o teste realizado com cones vaginais e a avaliação funcional do assoalho pélvico mostraram índice 4 no grupo B e 3,4 no grupo D, indicando maior força muscular nas mulheres continentes, quando comparadas às incontinentes (2,9 e 2,3, respectivamente no menacme e na pós-menopausa). Conclusão: a mobilidade do colo vesical, avaliada por meio do teste do cotonete e da ultra-sonografia, é maior nas mulheres incontinentes, independente do estado menopausal. A avaliação do assoalho pélvico pela palpação digital e pelos cones vaginais mostrou que a função muscular é menos eficiente nas mulheres incontinentes.<br>Purpose: to study the relationship between pelvic floor function and bladder neck mobility in women with and without stress urinary incontinence (SUI), in menacme and postmenopausal. Methods: sixty-one SUI patients were evaluated; 31 of them were in menacme and of these 17 had SUI and 14 did not have any complaint; 30 were postmenopausal and of these, 15 with SUI and 15 without SUI. Simple cystometry and empty supine stress test were performed in those who had urinary incontinence complaint. Bladder neck mobility was studied by ultrasound and by the Q-tip test. To study pelvic floor function, vaginal cones and digital palpation were used. Results: the bladder neck position in the incontinent women (Groups A and C), determined by ultrasound or the Q tip-test, was --11.8 cm in Group A and --12.5 cm in Group C, lower than the continent women, in whom the bladder neck was at +4.4 cm in Group B and +2.3 cm in Group D. There were no differences in bladder neck mobility among the continent menacme (9.1 cm) and postmenopausal (9.5 cm) groups. Also there were no differences among the incontinent groups (17.1 cm for Group A and 16.6 cm for Group C). The bladder neck mobility was greater in the incontinent women (A and C). Continent women had better results on evaluation of pelvic floor muscles than the incontinent ones, even using vaginal cones or digital palpation, and these results were not dependent on the hormonal status. Conclusion: a positive correlation was found between the Q-tip tests and ultrasound, and between test with vaginal cones and digital palpation. No significant correlation was found between pelvic floor function and bladder neck mobility. |
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