Análise morfológica e quantitativa dos ovos de Schistosoma mansoni em fezes humanas
Os autores, na primeira parte do trabalho, descrevem os principais tipos de ovos de S. mansoni observados em fezes de pacientes originários de zonas endêmicas da esquistossomose e nunca anteriormente submetidos a tratamento. Descrevem a presença de ovos viáveis maduros e imaturos, além de diversos t...
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Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1967-12-01
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doaj-12fd07ff1e4a4e83ba3b029332d7b6b32020-11-24T21:28:18ZengSociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical1678-98491967-12-011631132610.1590/S0037-86821967000600003S0037-86821967000600003Análise morfológica e quantitativa dos ovos de Schistosoma mansoni em fezes humanasSérgio Gomes Coutinho0Maurício de Andrade1Luiz Fernando Ferreira2J. Rodrigues da Silva3Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de JaneiroOs autores, na primeira parte do trabalho, descrevem os principais tipos de ovos de S. mansoni observados em fezes de pacientes originários de zonas endêmicas da esquistossomose e nunca anteriormente submetidos a tratamento. Descrevem a presença de ovos viáveis maduros e imaturos, além de diversos tipos de ovos mortos, inclusive calcificados. Chamam a atenção para a raridade deste último achado, que entretanto, não deve ser desprezado no controle coproscópico após terapêutica antiparasitária. Apresentam fotografias e as dimensões médias dos ovos observados. Em uma segunda parte, fazem a contagem dos ovos de S. mansoni por cm3 de fezes. Encontram maior número de ovos, tanto viáveis como mortos, nos pacientes portadores da forma hepatoesplênica da doença, do que nos portadores da forma hepatointestinal. Verificaram, entretanto, que as percentagens dos diversos tipos de ovos não se afastam muito. Supõem que, ao lado de outros fatures, um maior número de vermes no hospedeiro deva exercer papel importante no desenvolvimento das formas graves da esquistossomose mansoni. Encontram também maior número de ovos, tanto viáveis como mortos, nos indivíduos menores de 20 anos do que nos maiores de 20 anos de idade. No entanto. a percentagem dos diversos tipos de ovos eliminados não sofre grandes modificações nos dois grupos de doentes. Acreditam que além de fatores imunitários, c envelhecimento dos vermes com o decorrer da parasitose possa ser responsável pela diminuição na oviposição. Os dados relativos à contagem global de ovos de S. mansoni em fezes de pacientes afastados de zonas endêmicas confirmam, de uma maneira geral, os resultados encontrados por outros autores em áreas endêmicas da esquistossomose mansoni, quando se referem ao maior ou menor número de ovos eliminados, em relação à forma clínica da parasitose e ao grupo etário dos pacientes.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821967000600003&lng=en&tlng=en |
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