O trote em uma faculdade de medicina: uma análise de seus excessos e influências socioeconômicas
INTRODUÇÃO: as situações de trote excessivo se confrontam com a importância do trote para a integração dos alunos; este deixa de ser apenas uma brincadeira e se torna um meio de auto-afirmação e hierarquização, ferindo o direito individual do calouro. OBJETIVO: verificar a existência de influências...
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Associção Brasileira de Educação Médica
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doaj-12e983b862a44097bce187fceff34e492020-11-25T02:21:59ZporAssocição Brasileira de Educação MédicaRevista Brasileira de Educação Médica1981-527132447448110.1590/S0100-55022008000400010S0100-55022008000400010O trote em uma faculdade de medicina: uma análise de seus excessos e influências socioeconômicasJuliana Cristina Marin0Daniela Cristina da Silva Araújo1José Espin Neto2Pontifícia Universidade Católica de CampinasPontifícia Universidade Católica de CampinasPontifícia Universidade Católica de CampinasINTRODUÇÃO: as situações de trote excessivo se confrontam com a importância do trote para a integração dos alunos; este deixa de ser apenas uma brincadeira e se torna um meio de auto-afirmação e hierarquização, ferindo o direito individual do calouro. OBJETIVO: verificar a existência de influências socioeconômicas e de gênero. METODOLOGIA: questionário quantitativo com tabulação em Excel e análise estatística por meio do software Microstat. POPULAÇÃO: estudantes de primeiro, segundo e terceiro ano de 2006 e primeiro ano de 2007 do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. RESULTADOS: os homens aplicam mais trote e recebem menos de mulheres; os homens recebem os piores trotes de homens, e as mulheres recebem de mulheres; os homens concordam mais com a função integrativa do trote; o trote pode se expressar como uma forma de violência, independentemente do gênero; o trote é considerado de leve a moderado pelos homens, e de pesado a muito pesado pelas mulheres; para as mulheres, o trote é mais constrangedor. CONCLUSÃO: o trote se apresenta de forma diferente entre homens e mulheres, e não há relação entre renda familiar e trote.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022008000400010&lng=en&tlng=enHazingmedicineAdolescentsViolenceGender identity |
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Juliana Cristina Marin Daniela Cristina da Silva Araújo José Espin Neto |
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INTRODUÇÃO: as situações de trote excessivo se confrontam com a importância do trote para a integração dos alunos; este deixa de ser apenas uma brincadeira e se torna um meio de auto-afirmação e hierarquização, ferindo o direito individual do calouro. OBJETIVO: verificar a existência de influências socioeconômicas e de gênero. METODOLOGIA: questionário quantitativo com tabulação em Excel e análise estatística por meio do software Microstat. POPULAÇÃO: estudantes de primeiro, segundo e terceiro ano de 2006 e primeiro ano de 2007 do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. RESULTADOS: os homens aplicam mais trote e recebem menos de mulheres; os homens recebem os piores trotes de homens, e as mulheres recebem de mulheres; os homens concordam mais com a função integrativa do trote; o trote pode se expressar como uma forma de violência, independentemente do gênero; o trote é considerado de leve a moderado pelos homens, e de pesado a muito pesado pelas mulheres; para as mulheres, o trote é mais constrangedor. CONCLUSÃO: o trote se apresenta de forma diferente entre homens e mulheres, e não há relação entre renda familiar e trote. |
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