Cobalto em Águas Subterrâneas: poluição, anomalia geoquímica, erro analítico ou padrão ambiental restritivo?
O cobalto tem sido frequentemente detectado em água subterrânea de aquíferos supostamente não-contaminados em concentrações mais elevadas que o padrão ambiental vigente no Estado de São Paulo (5 μg/L), o que vem gerando suspeitas de que erros analíticos pudessem ser as principais razões para estas o...
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Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2011-01-01
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doaj-12e1f4ba4e5a41a68e5d675d413e71942020-11-24T22:26:10ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842011-01-010016751Cobalto em Águas Subterrâneas: poluição, anomalia geoquímica, erro analítico ou padrão ambiental restritivo?Sabrina M. Regattieri0Marcos Ceccato1Reginaldo A. Bertolo2Bioagri Ambiental Ltda.Bioagri Ambiental Ltda.CEPAS-IGc-USPO cobalto tem sido frequentemente detectado em água subterrânea de aquíferos supostamente não-contaminados em concentrações mais elevadas que o padrão ambiental vigente no Estado de São Paulo (5 μg/L), o que vem gerando suspeitas de que erros analíticos pudessem ser as principais razões para estas ocorrências. Os resultados do estudo realizado apontam que este problema deve ocorrer por conta da associação dos seguintes fatores: (1) o valor do padrão ambiental para cobalto é restritivo em comparação com outros padrões; (2) a técnica analítica de metais por ICP-MS oferece baixos valores de limites de quantificação e que seguramente são compatíveis com este padrão ambiental; e (3) o cobalto frequentemente detectado acima dos padrões (poucos ppbs) pode ter origem natural ou ligada a alterações nas condições geoquímicas naturais do aquífero devido à ação humana. O metal tem forte ligação geoquímica com o manganês, exibindo correlação positiva de concentrações, tanto em solo como em água.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28166 |
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O cobalto tem sido frequentemente detectado em água subterrânea de aquíferos supostamente não-contaminados em concentrações mais elevadas que o padrão ambiental vigente no Estado de São Paulo (5 μg/L), o que vem gerando suspeitas de que erros analíticos pudessem ser as principais razões para estas ocorrências. Os resultados do estudo realizado apontam que este problema deve ocorrer por conta da associação dos seguintes fatores: (1) o valor do padrão ambiental para cobalto é restritivo em comparação com outros padrões; (2) a técnica analítica de metais por ICP-MS oferece baixos valores de limites de quantificação e que seguramente são compatíveis com este padrão ambiental; e (3) o cobalto frequentemente detectado acima dos padrões (poucos ppbs) pode ter origem natural ou ligada a alterações nas condições geoquímicas naturais do aquífero devido à ação humana. O metal tem forte ligação geoquímica com o manganês, exibindo correlação positiva de concentrações, tanto em solo como em água. |
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