O Almanaque Humordaz e o discurso dos cartunistas na oposição à Ditadura Militar
Este artigo apresenta o Almanaque Humordaz, publicação de humor e quadrinhos que circulou na cidade de Belo Horizonte em 1976, durante o regime militar. As duas edições reuniram pouco mais de dez cartunistas mineiros que apresentaram em suas charges, tirinhas e cartuns a indignação social e política...
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Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia
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doaj-12cd05730e22439ea7d9e7de3e1ead532021-04-28T02:02:44ZporAssociação Brasileira de Pesquisadores de História da MídiaRevista Brasileira de História da Mídia2238-39132238-51262015-09-014110.26664/issn.2238-5126.41201540412135O Almanaque Humordaz e o discurso dos cartunistas na oposição à Ditadura MilitarCândida Emília Borges LemosMaria Magda de Lima SantiagoEste artigo apresenta o Almanaque Humordaz, publicação de humor e quadrinhos que circulou na cidade de Belo Horizonte em 1976, durante o regime militar. As duas edições reuniram pouco mais de dez cartunistas mineiros que apresentaram em suas charges, tirinhas e cartuns a indignação social e política desses tempos obscuros. Humordaz teve vida breve, pois antes da terceira edição, o Departamento de Censura Federal do Ministério da Justiça já enquadrava a publicação na lista daquelas que só poderiam circular após a censura prévia, realizada em Brasília. O almanaque encerrava, assim, sua fugaz existência. Por meio da Análise Semiótica do Discurso, a produção dos jovens cartunistas mineiros é revelada na sua escolha temática e nos diálogos interdiscursivos. De acordo com o contexto histórico da época, as metáforas e demais implícitos soam como um grito de alerta contra o autoritarismo e a alienação.https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/4041 |
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Este artigo apresenta o Almanaque Humordaz, publicação de humor e quadrinhos que circulou na cidade de Belo Horizonte em 1976, durante o regime militar. As duas edições reuniram pouco mais de dez cartunistas mineiros que apresentaram em suas charges, tirinhas e cartuns a indignação social e política desses tempos obscuros. Humordaz teve vida breve, pois antes da terceira edição, o Departamento de Censura Federal do Ministério da Justiça já enquadrava a publicação na lista daquelas que só poderiam circular após a censura prévia, realizada em Brasília. O almanaque encerrava, assim, sua fugaz existência. Por meio da Análise Semiótica do Discurso, a produção dos jovens cartunistas mineiros é revelada na sua escolha temática e nos diálogos interdiscursivos. De acordo com o contexto histórico da época, as metáforas e demais implícitos soam como um grito de alerta contra o autoritarismo e a alienação. |
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