Reação de fixação do complemento para cisticercose no líquido cefalorraquidjano: Emprego de novo antígeno por método quantitativo

O autor descreve um novo antígeno de Cysticercus cellulosae e apresenta os resultados obtidos com o seu emprêgo na reação de fixação do complemento com liqüido cefalorraquidiano, para diagnóstico da cisticercose cerebral. O antígeno é preparado com vesículas de C. cellulosae obtidas de porcos infest...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alvaro E. de Almeida Magalhães
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1957-09-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1957000300001&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O autor descreve um novo antígeno de Cysticercus cellulosae e apresenta os resultados obtidos com o seu emprêgo na reação de fixação do complemento com liqüido cefalorraquidiano, para diagnóstico da cisticercose cerebral. O antígeno é preparado com vesículas de C. cellulosae obtidas de porcos infestados. As vesículas são lavadas várias vêzes em solução fisiológica e secadas em papel de filtro. O material sêco é extraído com benzeno, durante 24 horas, à temperatura ambiente; o benzeno é desprezado e a extração repetida várias vêzes. O material é, então, colocado no vácuo, sôbre cloreto de cálcio e, finalmente, extraído com 20 volumes de álcool metílico absoluto, durante 25 dias. O sobrenadante obtido após centrifugação (10.000 G durante 15 minutos a 3ºC-6ºC) é o antígeno que é conservado em geladeira. A reação de fixação do complemento é estandardizada, segundo o método da isofixação, pela técnica quantitativa de Wadsworth, Maltaner e Maltaner. Os resultados obtidos com líquidos cefalorraquidianos de pacientes com cisticercose cerebral e outras condições mostram que o método usado com o novo antígeno é recomendável para o diagnóstico da cisticercose cerebral humana.
ISSN:1678-4227