Efeitos da suplementação de creatina na força máxima e na amplitude do eletromiograma de mulheres fisicamente ativas Effect of creatine supplementation in maximal strength and electromyogram amplitude of physically active women

A suplementação de creatina apresenta ação ergogênica na força muscular. Entretanto, não há consenso deste efeito na força isométrica máxima e na amplitude do eletromiograma (EMG). Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da suplementação de creatina na força isométrica máxima e na amp...

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Main Authors: Rômulo José Dantas Medeiros, Alexsandra Araújo dos Santos, Alan de Carvalho Dias Ferreira, José Jamacy de Almeida Ferreira, Luis Carlos Carvalho, Maria do Socorro Cirilo de Sousa
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte 2010-10-01
Series:Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500007
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spelling doaj-1233d86a2b5d4688992aaae0b2d390b02020-11-24T22:25:51ZengSociedade Brasileira de Medicina do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte1517-86921806-99402010-10-0116535335710.1590/S1517-86922010000500007Efeitos da suplementação de creatina na força máxima e na amplitude do eletromiograma de mulheres fisicamente ativas Effect of creatine supplementation in maximal strength and electromyogram amplitude of physically active womenRômulo José Dantas MedeirosAlexsandra Araújo dos SantosAlan de Carvalho Dias FerreiraJosé Jamacy de Almeida FerreiraLuis Carlos CarvalhoMaria do Socorro Cirilo de SousaA suplementação de creatina apresenta ação ergogênica na força muscular. Entretanto, não há consenso deste efeito na força isométrica máxima e na amplitude do eletromiograma (EMG). Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da suplementação de creatina na força isométrica máxima e na amplitude do EMG em mulheres fisicamente ativas. Vinte e sete mulheres (idade 23,04 ± 1,82 anos, massa corporal 58,37 ± 6,10kg, estatura 1,63 ± 0,05m e índice de massa corporal 21,93 ± 2,02kg/m²) foram designadas aleatoriamente para os grupos creatina (GCr) (n = 13) e placebo (GPL) (n = 14), os quais ingeriram diariamente, durante seis dias, 20g de creatina mono-hidratada e 20g de maltodextrina, respectivamente. Antes e depois da suplementação, a força foi medida em um dinamômetro isométrico durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão unilateral do joelho (três séries de 6s intervaladas por 180s), com captação simultânea dos valores root mean square (RMS) do EMG obtido no músculo vasto lateral. A ANOVA de dois critérios de classificação (dois momentos x dois grupos) e o teste de Wilcoxon foram utilizados na análise estatística dos dados paramétricos e não paramétricos (p < 0,05). Após a suplementação, o GCr aumentou significativamente a força, com incrementos de 7,85% (p = 0,002), 7,31% (p = 0,001) e 5,52% (p = 0,001) para a primeira, segunda e terceira séries, respectivamente. Para este mesmo grupo, os valores RMS aumentaram significativamente na terceira série (p = 0,026). O GPL não apresentou alterações significativas. Os resultados sugerem que a suplementação de creatina aumenta a força isométrica máxima e que a amplitude do EMG pode ser utilizada como indicador dessas alterações de desempenho.<br>Creatine supplementation has shown to enhance muscular strength. However, there is not a consensus on this effect on maximal isometric strength neither on electromyogram (EMG) amplitude. Thus, the aim of this study was to analyze the creatine supplementation effects on maximal isometric strength and EMG amplitude in physically active women. 27 women (age 23.04 ± 1.82 years, body mass 58.37 ± 6.10kg, height 1.63±0.05m and body mass index 21.93 ± 2.02kg/m²) were randomly assigned in creatine (CrG) (n = 13) or placebo group (PLG) (n = 14). The CrG and PLG ingested 20g/day of creatine and 20g/day of maltodextrin during six days, respectively. The strength was measured before and after supplementation using a isometric dynamometer during a maximal isometric voluntary contraction (MIVC) of a unilateral knee extension (3 sets of 6s with 180s rest period), and the EMG was acquired from the vastus lateralis muscle and its amplitude quantified using the root mean square (RMS) values. Two-way ANOVA (2 groups x 2 moments) was used for parametric data and Wilcoxon test for non-parametric analysis (p < 0.05). After supplementation, CrG significantly enhanced strength, with increase of 7.85% (p = 0.002); 7.31% (p = 0.001) and 5.52% (p = 0.000) for the first, second and third trials, respectively. In CrG, the RMS values significantly increased on the third trial (p = 0.026). No changes were found in GPL. Results suggest that creatine supplementation enhance maximal isometric strength and EMG amplitude can be useful to identify these performance modifications.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500007creatinaeletromiografiaforça muscularcreatineelectromyographymuscle strength
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Revista Brasileira de Medicina do Esporte
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