DO TRADICIONALISMO À POSSIBILIDADE DE SUBVERSÃO: DIÁLOGOS (IM)POSSÍVEIS ENTRE GEOGRAFIA E GÊNERO

Definir o espaço-escola é difícil. Todas as suas espacialidades atribuem-lhe um caráter contraditório, tanto quanto os atributos que caracterizam o espaço geográfico. Neste trabalho, acatando às múltiplas facetas que a escola apresenta, concebemo-la enquanto um reflexo ativo (produto e produtor) da...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tâmara Carla Gonçalves Bezerra
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2019-07-01
Series:Revista Ensino de Geografia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/ensinodegeografia/article/view/240867
Description
Summary:Definir o espaço-escola é difícil. Todas as suas espacialidades atribuem-lhe um caráter contraditório, tanto quanto os atributos que caracterizam o espaço geográfico. Neste trabalho, acatando às múltiplas facetas que a escola apresenta, concebemo-la enquanto um reflexo ativo (produto e produtor) da sociedade. Indissociável a esta realidade, o ensino de geografia se (re)configura no espaço-tempo de acordo com os ordenamentos sociais vigentes. Na contemporaneidade, o ensino de geografia se vê marcado pela emergência de debater temáticas arredadas por um passado não tão distante. Tomando como objetivo refletir aceca dos estorvos a que a educação geográfica construíra espacialmente ao longo dos anos, o presente trabalho faz um recorte a fim de compreender as (im)possibilidades de dialogar com as tão polêmicas questões de gênero. A problemática se configura à medida em que desvelamos que o ensino atual está arraigado às amarras de seu tradicionalismo. Espera-se, aqui, contribuir com a (auto)crítica necessária à dimensão concreta da educação geográfica, a fim de (des)construir e analisar a viabilidade de novos itinerários.
ISSN:2594-9616