ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA E ASSOCIAÇÃO COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA EM PACIENTES COM DOR TORÁCICA
O objetivo deste estudo foi descrever as associações entre alterações isquêmicas encontradas nos eletrocardiogramas (ECG), dor torácica como sintoma que levou o doente ao serviço de emergência e variáveis clínicas relacionadas ao aumento da probabilidade de doença arterial coronariana (DAC). Entre m...
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Faculdades Nova Esperança
2015-12-01
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Series: | Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança |
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doaj-11c7205ca73e4089be45490673f4a1092021-05-03T19:23:36ZengFaculdades Nova EsperançaRevista de Ciências da Saúde Nova Esperança1679-19832317-71602015-12-01132243210.17695/revcsnevol13n2p24 - 32483ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA E ASSOCIAÇÃO COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA EM PACIENTES COM DOR TORÁCICAValéria Siqueira de Carvalho BessariaAlysson Costa da NóbregaDaniele Kelle Lopes de AraújoGeorge Robson IbiapinaWaléria Viana IbiapinaO objetivo deste estudo foi descrever as associações entre alterações isquêmicas encontradas nos eletrocardiogramas (ECG), dor torácica como sintoma que levou o doente ao serviço de emergência e variáveis clínicas relacionadas ao aumento da probabilidade de doença arterial coronariana (DAC). Entre março e abril de 2015 foram colhidos registros de 138 pacientes atendidos na emergência do Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho. Apenas fichas com ECG foram selecionadas. Idade, sexo, hipertensão, diabetes e dor torácica eram as características observadas e que seriam relacionadas com os sinais de isquemia no ECG. A idade dos pesquisados teve média de 58,21 anos, sendo 85,5% deles com 40 anos ou mais. O sexo feminino representou 68,8% da amostra. 57,2% não sabiam ser hipertensos e 39,9% o eram; 10,1% tinham diabetes. Um pouco menos da metade, 47,1%, apresentavam dor torácica e em 14,5% dos ECGs havia alterações sugestivas de isquemia. Dentre os maiores de 60 anos, 17,4% possuíam ECG com alguma alteração de isquemia, mas sem significado estatístico, p= 0,549; e nos homens o resultado do exame foi alterado em 23,3%, p= 0,049. Relativo às variáveis clínicas, entre os pacientes com dor torácica, 21,5%, p=0,027, apresentaram ECG com sinais de isquemia. Indivíduos com hipertensão, em uso de anti-hipertensivos e diabéticos apresentaram alterações eletrocardiográficas em, respectivamente, 14,5%, 16,3% e 21,5% dos casos e todos com p sem significado estatístico. Quanto à dor torácica e sua relação com idade e sexo: os maiores de 60 anos, em 47,5% das vezes, a sentiram, p=0,975; e o sexo feminino, em 47,4%, p=0,926, tinham o sintoma. Concluímos que o sexo masculino possui a maioria dos eletrocardiogramas alterados e menos de 1/3 dos pacientes com dor torácica típica possuem ECG com sinais de isquemia.https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/483dor torácicaeletrocardiogramadoença arterial coronariana |
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Valéria Siqueira de Carvalho Bessaria Alysson Costa da Nóbrega Daniele Kelle Lopes de Araújo George Robson Ibiapina Waléria Viana Ibiapina ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA E ASSOCIAÇÃO COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA EM PACIENTES COM DOR TORÁCICA Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança dor torácica eletrocardiograma doença arterial coronariana |
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2015-12-01 |
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O objetivo deste estudo foi descrever as associações entre alterações isquêmicas encontradas nos eletrocardiogramas (ECG), dor torácica como sintoma que levou o doente ao serviço de emergência e variáveis clínicas relacionadas ao aumento da probabilidade de doença arterial coronariana (DAC). Entre março e abril de 2015 foram colhidos registros de 138 pacientes atendidos na emergência do Hospital Governador Flávio Ribeiro Coutinho. Apenas fichas com ECG foram selecionadas. Idade, sexo, hipertensão, diabetes e dor torácica eram as características observadas
e que seriam relacionadas com os sinais de isquemia no ECG. A idade dos pesquisados teve média de 58,21 anos, sendo 85,5% deles com 40 anos ou mais. O sexo feminino representou 68,8% da amostra. 57,2% não sabiam ser hipertensos e 39,9% o eram; 10,1% tinham diabetes. Um pouco menos da metade, 47,1%, apresentavam dor torácica e em 14,5% dos ECGs havia alterações sugestivas de isquemia. Dentre os maiores de 60 anos, 17,4% possuíam ECG com alguma alteração de isquemia, mas sem significado estatístico, p= 0,549; e nos homens o resultado do exame foi alterado em 23,3%, p= 0,049. Relativo às variáveis clínicas, entre os pacientes com dor torácica, 21,5%, p=0,027, apresentaram ECG com sinais de isquemia. Indivíduos com hipertensão, em uso de anti-hipertensivos e diabéticos apresentaram alterações eletrocardiográficas em, respectivamente, 14,5%, 16,3% e 21,5% dos casos e todos com p sem significado estatístico. Quanto à dor torácica e sua relação com idade e sexo: os maiores de 60 anos, em 47,5% das vezes, a sentiram, p=0,975; e o sexo feminino, em 47,4%, p=0,926, tinham o sintoma. Concluímos que o sexo masculino possui a maioria dos eletrocardiogramas alterados e menos de 1/3 dos pacientes com dor torácica típica possuem ECG com sinais de isquemia. |
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