Twitter, Journalism and Affective Labour
<ul><li>The rise of the network aspects of journalism in the context of social media<br />such as Twitter, and the increased importance accorded to community building and maintenance as well as to reciprocity, point to the need to take into account the affective part of journalisti...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Université Libre de Bruxelles
2015-03-01
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Series: | Sur le Journalisme |
Subjects: | |
Online Access: | http://surlejournalisme.com/rev/index.php/slj/article/view/200 |
Summary: | <ul><li>The rise of the network aspects of journalism in the context of social media<br />such as Twitter, and the increased importance accorded to community building and maintenance as well as to reciprocity, point to the need to take into account the affective part of journalistic labour. This refers to these aspects of journalistic work that are linked to the creation of networks and communities, to interactions with readers and the forming of bonds between journalists and their readers. An analysis of the affective labour of journalists on Twitter, we argue, is necessary in order to understand the potential and ambiguities of this part of their labour. Based on a set of in-depth interviews with Twitter journalists, this article found three main repertoires of affective labour: the organic relations repertoire, which points to the increasing importance of authenticity as a means of establishing credibility on Twitter; the temporal repertoire; and the repertoire of responsibility. The importance of the affective labour of journalism is found in its biopolitical productivity. The development of an organic relationship with followers, the emergence of stronger bonds between core groups that then become communities, the extension of care and help to the network, are all evidence of the importance of this biopolitical productivity and point to the construction of a new and potentially more radical sociopolitical role for journalism. However, this potential is ambiguous insofar as these elements contain unresolved tensions and ambiguities. These include the trade in selves and the associated commodification; the re-formulation of time, especially its diachronic dimension, as accumulation of social capital; the role of reciprocity and responsibility in reproducing inequalities; and care as care for only those deemed deserving. These ambiguities severely undermine and limit the potentials of affective labour, pointing to the need to develop a purposeful political project for unleashing the power involved in this aspect of journalism.</li></ul><p> </p><ul><li>La hausse des aspects en réseau du journalisme dans le contexte des médias sociaux tels que Twitter, et de l’importance accrue accordée à la construction et à l’entretien d’une communauté ainsi qu’à la réciprocité, souligne la nécessité de prendre en compte la partie affective du travail journalistique. Cette notion fait référence aux aspects du travail journalistique liés à la création de réseaux et communautés, à l’interaction avec les lecteurs et à la formation de liaisons entre les journalistes et ceux-ci. Nous soutenons qu’une analyse du travail affectif des journalistes sur Twitter est nécessaire pour comprendre le potentiel et les ambiguïtés de cette partie de leur travail. Basé sur un ensemble d’entretiens avec des journalistes utilisant Twitter, cet article a trouvé trois principaux répertoires de travail affectif : le répertoire des relations organiques, qui souligne l’importance croissante de l’authenticité comme moyen d’établir une certaine crédibilité sur Twitter ; le répertoire temporel ; et le répertoire de la responsabilité. L’importance du travail affectif du journalisme se trouve dans sa productivité biopolitique. Le développement d’une relation organique avec les followers, l’émergence de liens plus forts entre les groupes noyaux qui deviennent alors des communautés, l’extension des soins et de l’aide au réseau, sont autant de preuves de l’importance de cette productivité biopolitique et montrent la construction d’un rôle sociopolitique nouveau et potentiellement plus radical pour le journalisme. Cependant, ce potentiel est ambigu dans la mesure où ces éléments contiennent des tensions et des ambiguïtés non résolues. Il s’agit notamment des échanges de soi, et la marchandisation associée ; de la reformulation du temps, en particulier sa dimension diachronique, comme accumulation de capital social ; le rôle de la réciprocité et de la responsabilité dans la reproduction des inégalités, et les soins comme soins uniquement pour ceux qui sont considérés comme méritants. Ces ambiguïtés limitent et compromettent gravement le potentiel du travail affectif, soulignant la nécessité de développer un projet politique délibéré pour libérer la puissance impliquée dans cet aspect du journalisme.</li></ul><p> </p><ul><li>O aumento de aspectos em rede do jornalismo no contexto das mídias sociais, como o Twitter, e a crescente importância atribuída à construção e ao estabelecimento de uma comunidade e também da reciprocidade, implicam na necessidade de se levar em conta a parte afetiva do trabalho jornalístico. Esta noção faz referência aos aspectos do trabalho jornalístico ligados à criação de redes e de comunidades, à interação com os leitores e à formação de laços ente os jornalistas e os leitores. Defendemos aqui a necessidade de uma análise sobre o trabalho afetivo dos jornalistas no Twitter para compreender o potencial e as ambiguidades dessa dimensão do trabalho dessas pessoas. Baseado em um conjunto de entrevistas com jornalistas usuários do Twitter, este artigo constatou três repertórios principais do trabalho afetivo: o repertório das relações orgânicas, que destaca a crescente importância da autenticidade como uma forma de estabelecer uma certa credibilidade no Twitter; o repertório temporal; e o repertório da responsabilidade. A importância do trabalho afetivo no jornalismo se explica pela sua produtividade biopolítica. O desenvolvimento de uma relação orgânica com os seus seguidores, a emergência de laços mais fortes entre os grupos nodais que se tornam, dessa forma, comunidades, a extensão dos cuidados e da assistência na rede, são igualmente provas da importância dessa produtividade biopolítica e mostram a construção de um novo papel sociopolítico e que é potencialmente mais radical para o jornalismo. Contudo, esse potencial é ambíguo na medida em que esses elementos contêm tensões e ambiguidades não resolvidas. Trata-se, sobretudo, de trocas de si, e da mercantilização associada a esse processo, da reformulação do tempo, particularmente em sua dimensão diacrônica, bem como da acumulação de capital social, do papel da reciprocidade e da responsabilidade na reprodução das desigualdades, e dos cuidados direcionados apenas àqueles considerados merecedores. Tais ambiguidades limitam e comprometem gravemente o potencial do trabalho afetivo, destacando a necessidade de se desenvolver um projeto político deliberado com o objetivo de liberar o potencial implícito a esse aspecto do jornalismo.</li></ul> |
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ISSN: | 2295-0710 2295-0729 |