Summary: | Leitura da ficção poemática memorialista feminina (Marly de Oliveira, Adélia Prado, Helena Parente Cunha e Lya Luft) focalizando três questões que são constantemente recriadas: o processo educacional coercitivo, a voz feminina silenciada e a cristalização periférica das identidades. A educação busca evidenciar o poder patriarcal/masculino sobre a mulher, que deve ser em conseqüência adestrada, medrosa e desanimada. Aquele poder mantém-se na tradição comercial da mulher, silenciada no amor, mero objeto de escambo, subalterna, desidentificada. O ser feminino desidentificado busca encontrar em si as respostas; desconstruída acaba por repudiar o avesso do que dela se espera, buscando a mulher encontrar-se como o conflito equilibrado entre paixão e suavidade.
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