Mercada do ededitorial escolar do século XXI: livros didáticos, apoststilas e formação dede professores

No início do século XXI, o mercado editorial escolar do Brasil foi substancialmente alterado, dado que passou da concentração das editoras familiares para o oligopólio dos grandes grupos empresariais (nacionais e internacionais). Assim, agressivas estratégias de marketing e novos produtos, tais com...

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Bibliographic Details
Main Author: Célia Cristina de Figueiredo Cassiano
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Tuiuti do Paraná 2018-11-01
Series:Cadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional
Online Access:https://interin.utp.br/index.php/a/article/view/1949
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spelling doaj-1024b3fb17f34478b8d647aa49bf3ae62020-11-24T22:00:09ZspaUniversidade Tuiuti do ParanáCadernos de Pesquisa: Pensamento Educacional1980-97002175-26132018-11-0136Mercada do ededitorial escolar do século XXI: livros didáticos, apoststilas e formação dede professoresCélia Cristina de Figueiredo Cassiano No início do século XXI, o mercado editorial escolar do Brasil foi substancialmente alterado, dado que passou da concentração das editoras familiares para o oligopólio dos grandes grupos empresariais (nacionais e internacionais). Assim, agressivas estratégias de marketing e novos produtos, tais como os sistemas de ensino (comercialização de apostilas e assessoria pedagógica integral às escolas) e cursos de formação de professores chegam à escola pública pelas grandes editoras de didáticos do país, que já eram fornecedoras do governo por conta dos livros didáticos adquiridos pelas gigantescas vendas feitas por meio do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD. Editora Positivo (tradicional grupo empresarial vinculado à comercialização de apostilas e computadores); Editora Moderna (empresa do poderoso grupo espanhol Santillana); Ática e Scipione (do Grupo Abril); FTD e Saraiva disputam esse novo mercado. Neste artigo apresento e analiso como esses fenômenos atingem a escola pública da educação básica brasileira, buscando elementos para entender a complexidade do currículo desenvolvido nas escolas, dado que nossa abordagem nos faz estabelecer os estreitos vínculos entre Estado, economia, cultura e educação. https://interin.utp.br/index.php/a/article/view/1949
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description No início do século XXI, o mercado editorial escolar do Brasil foi substancialmente alterado, dado que passou da concentração das editoras familiares para o oligopólio dos grandes grupos empresariais (nacionais e internacionais). Assim, agressivas estratégias de marketing e novos produtos, tais como os sistemas de ensino (comercialização de apostilas e assessoria pedagógica integral às escolas) e cursos de formação de professores chegam à escola pública pelas grandes editoras de didáticos do país, que já eram fornecedoras do governo por conta dos livros didáticos adquiridos pelas gigantescas vendas feitas por meio do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD. Editora Positivo (tradicional grupo empresarial vinculado à comercialização de apostilas e computadores); Editora Moderna (empresa do poderoso grupo espanhol Santillana); Ática e Scipione (do Grupo Abril); FTD e Saraiva disputam esse novo mercado. Neste artigo apresento e analiso como esses fenômenos atingem a escola pública da educação básica brasileira, buscando elementos para entender a complexidade do currículo desenvolvido nas escolas, dado que nossa abordagem nos faz estabelecer os estreitos vínculos entre Estado, economia, cultura e educação.
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