INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL REGIONAL E TOTAL SOBRE O DESEMPENHO DE NADO E ÍNDICES AERÓBIOS
RESUMO Introdução: Poucos estudos analisaram a contribuição da composição regional de nadadores para o perfil aeróbio, anaeróbio e o desempenho de nado. Objetivo: Verificar a influência da composição corporal regional e total sobre índices da aptidão aeróbia e anaeróbia em nado atado e livre, bem...
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doaj-0f924f915db84e30b49a069515000ed12020-11-24T21:12:05ZengSociedade Brasileira de Medicina do EsporteRevista Brasileira de Medicina do Esporte1806-994022319519910.1590/1517-869220162203151766S1517-86922016000300195INFLUÊNCIA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL REGIONAL E TOTAL SOBRE O DESEMPENHO DE NADO E ÍNDICES AERÓBIOSDalton Müller Pessôa FilhoAstor Reis SimionatoLeandro Oliveira da Cruz SiqueiraMário André EspadaDaniel PestanaRESUMO Introdução: Poucos estudos analisaram a contribuição da composição regional de nadadores para o perfil aeróbio, anaeróbio e o desempenho de nado. Objetivo: Verificar a influência da composição corporal regional e total sobre índices da aptidão aeróbia e anaeróbia em nado atado e livre, bem como sobre o desempenho de curta e média duração. Métodos: Onze nadadores (18,0 ± 4,0 anos) foram submetidos a: (1) teste incremental em nado atado, com coleta de gases respiração-a-respiração (K4b2 associado ao novo-AquaTrainerâ); e (2) tempo limite nos desempenhos de 200, 400 e 800 metros de nado livre. A regressão linear entre distância e tempo (d-tLim) empregou o método dos quadrados mínimos. O coeficiente de Pearson (r) averiguou as correlações da composição corporal regional e total com índices da aptidão aeróbica e anaeróbica em nado atado e livre. Resultados: Os valores da massa isenta de gordura (MIG) foram: 61,7 ± 7,4 kg; 7,5 ± 1,1 kg; 28,3 ± 3,7 kg; 22,1 ± 2,5 kg, respectivamente para corpo todo, membros superiores (MS), tronco (T) e membros inferiores (MI). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) foi 52,1 ± 5,3 ml×kg-1×min-1, sendo a carga correspondente (iVO2max) de 93,9 ± 12,2 N. O tempo em 200 (132,2 ± 9,7 s), 400 (296,8 ± 17,2 s) e 800 metros (619,5 ± 26,9 s) forneceu velocidade crítica (VC = 1,23 ± 0,06 m×s-1) e capacidade anaeróbica de nado (CNA = 35,8 ± 15,1 m). Observaram-se correlações de iVO2max, CAN e v200m com MIG para MS (r = 0,64; 0,67 e 0,76), porém a MIG para T, MI e corporal demonstraram correlações apenas com v200m (r = 0,75; 0,69 e 0,75) e CAN (r = 0,71; 0,69 e 0,75). Conclusão: Houve, portanto, influência da MIG regional e corporal sobre o desempenho de curta distância e reservas anaeróbias, sendo a MIG-MS também influente sobre a iVO2max, e assim relacionada ao aprimoramento do desempenho de nado.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922016000300195&lng=en&tlng=enAptitud físicaAbsorciometría de fotónRendimiento atléticoNatación |
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RESUMO Introdução: Poucos estudos analisaram a contribuição da composição regional de nadadores para o perfil aeróbio, anaeróbio e o desempenho de nado. Objetivo: Verificar a influência da composição corporal regional e total sobre índices da aptidão aeróbia e anaeróbia em nado atado e livre, bem como sobre o desempenho de curta e média duração. Métodos: Onze nadadores (18,0 ± 4,0 anos) foram submetidos a: (1) teste incremental em nado atado, com coleta de gases respiração-a-respiração (K4b2 associado ao novo-AquaTrainerâ); e (2) tempo limite nos desempenhos de 200, 400 e 800 metros de nado livre. A regressão linear entre distância e tempo (d-tLim) empregou o método dos quadrados mínimos. O coeficiente de Pearson (r) averiguou as correlações da composição corporal regional e total com índices da aptidão aeróbica e anaeróbica em nado atado e livre. Resultados: Os valores da massa isenta de gordura (MIG) foram: 61,7 ± 7,4 kg; 7,5 ± 1,1 kg; 28,3 ± 3,7 kg; 22,1 ± 2,5 kg, respectivamente para corpo todo, membros superiores (MS), tronco (T) e membros inferiores (MI). O consumo máximo de oxigênio (VO2max) foi 52,1 ± 5,3 ml×kg-1×min-1, sendo a carga correspondente (iVO2max) de 93,9 ± 12,2 N. O tempo em 200 (132,2 ± 9,7 s), 400 (296,8 ± 17,2 s) e 800 metros (619,5 ± 26,9 s) forneceu velocidade crítica (VC = 1,23 ± 0,06 m×s-1) e capacidade anaeróbica de nado (CNA = 35,8 ± 15,1 m). Observaram-se correlações de iVO2max, CAN e v200m com MIG para MS (r = 0,64; 0,67 e 0,76), porém a MIG para T, MI e corporal demonstraram correlações apenas com v200m (r = 0,75; 0,69 e 0,75) e CAN (r = 0,71; 0,69 e 0,75). Conclusão: Houve, portanto, influência da MIG regional e corporal sobre o desempenho de curta distância e reservas anaeróbias, sendo a MIG-MS também influente sobre a iVO2max, e assim relacionada ao aprimoramento do desempenho de nado. |
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