Violência doméstica contra o homem: de agressor a agredido
O presente estudo visa elucidar a existência de denúncias por parte dos homens em situação de violência doméstica, assim como, dar ênfase a negação frente às propostas de intervenções advindas no campo da saúde a partir de notificações compulsórias. Além da análise destas notificações propõe averigu...
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Format: | Article |
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2016-01-01
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Series: | Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação |
Online Access: | https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8341 |
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doaj-0f12a1c0ffb647e4885c53de0416815a2021-07-01T18:34:42ZporUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Ibero-Americana de Estudos em Educação1982-55872016-01-0110esp210.21723/riaee.v10i6.8341Violência doméstica contra o homem: de agressor a agredidoFlávia Saletti Grecco Dotoli0Andreza Marques de Castro Leão1Mestranda em Educação Sexual. UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras. Araraquara – SP – Brasil.UNESP – Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Letras - Departamento de Psicologia da Educação – Pós-graduação em Educação Sexual. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901O presente estudo visa elucidar a existência de denúncias por parte dos homens em situação de violência doméstica, assim como, dar ênfase a negação frente às propostas de intervenções advindas no campo da saúde a partir de notificações compulsórias. Além da análise destas notificações propõe averiguar a presença ou não de políticas públicas voltadas ao acolhimento desta demanda, e de que maneira os vitimados se articularam para a legitimação de direitos no cerne da Violência Doméstica. O percurso metodológico se embasou na pesquisa qualitativa e, dentro disso, o estudo documental. Apesar das denúncias altamente declaradas na rede de saúde na qual cada sujeito foi à procura de seus direitos, observa-se ainda que o silêncio torna-se objeto de defesa do agredido. Deste modo, é preciso a permeabilidade da Lei Maria da Penha para ambos os sexos, e, concomitantemente, fortalecer e construir políticas de prevenção contra a violência em diversos segmentos e atores, sobretudo, por este tema não se esgotar em tempo real uma vez que não há apenas a mulher as margens de um cenário abusivo, mas; igualmente, o homem com suas reservas patriarcais dando ênfase neste recorte.https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/8341 |
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O presente estudo visa elucidar a existência de denúncias por parte dos homens em situação de violência doméstica, assim como, dar ênfase a negação frente às propostas de intervenções advindas no campo da saúde a partir de notificações compulsórias. Além da análise destas notificações propõe averiguar a presença ou não de políticas públicas voltadas ao acolhimento desta demanda, e de que maneira os vitimados se articularam para a legitimação de direitos no cerne da Violência Doméstica. O percurso metodológico se embasou na pesquisa qualitativa e, dentro disso, o estudo documental. Apesar das denúncias altamente declaradas na rede de saúde na qual cada sujeito foi à procura de seus direitos, observa-se ainda que o silêncio torna-se objeto de defesa do agredido. Deste modo, é preciso a permeabilidade da Lei Maria da Penha para ambos os sexos, e, concomitantemente, fortalecer e construir políticas de prevenção contra a violência em diversos segmentos e atores, sobretudo, por este tema não se esgotar em tempo real uma vez que não há apenas a mulher as margens de um cenário abusivo, mas; igualmente, o homem com suas reservas patriarcais dando ênfase neste recorte. |
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