Pressão arterial do anestesiologista durante o ato anestésico-cirúrgico no período matutino Presión arterial del anestesista durante el acto anestésico-quirúrgico en el período matutino Anesthesiologists’ blood pressure during surgical anesthetic procedures in the morning
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipertensão arterial sistêmica incide em aproximadamente 20% da população mundial, dependendo da interação entre a predisposição genética e fatores ambientais. As condições de estresse inerentes ao trabalho do anestesiologista podem se manifestar no aparelho cardiovascul...
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Sociedade Brasileira de Anestesiologia
2002-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Anestesiologia |
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Pedro Wanderley de Aragão João de Oliveira Prazeres Vânia Maria de Farias Aragão Carlos Alberto de Souza Martins |
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Pedro Wanderley de Aragão João de Oliveira Prazeres Vânia Maria de Farias Aragão Carlos Alberto de Souza Martins Pressão arterial do anestesiologista durante o ato anestésico-cirúrgico no período matutino Presión arterial del anestesista durante el acto anestésico-quirúrgico en el período matutino Anesthesiologists’ blood pressure during surgical anesthetic procedures in the morning Revista Brasileira de Anestesiologia COMPLICAÇÕES EQUIPAMENTOS TÉCNICAS ANÉSTESICAS TÉCNICAS ANÉSTESICAS ANESTHETIC TECHNIQUES ANESTHETIC TECHNIQUES COMPLICATIONS EQUIPMENTS |
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hipertensão arterial sistêmica incide em aproximadamente 20% da população mundial, dependendo da interação entre a predisposição genética e fatores ambientais. As condições de estresse inerentes ao trabalho do anestesiologista podem se manifestar no aparelho cardiovascular, influenciando na pressão arterial do profissional que a pratica. O objetivo deste estudo foi verificar se a prática da anestesia é fator desencadeante da variação da pressão arterial no anestesiologista durante o ato anestésico cirúrgico. MÉTODO: Participaram do estudo dez anestesiologistas, cada um realizando dez anestesias raquidianas para parto cesariano. Foram registradas cinco medidas da pressão arterial em cinco momentos diferentes, no total de 50 aferições por anestesiologista. A primeira, realizada após descanso prévio de cinco minutos da chegada do anestesiologista ao centro cirúrgico, denominado M1. A segunda, antes da realização da punção lombar, M2. A terceira, logo após a retirada da agulha do local da punção onde foi realizado o bloqueio, M3. A quarta, imediatamente após a retirada do feto, M4. E a última aferição, ao término da sutura da pele, M5. RESULTADOS: Ocorreu elevação na pressão arterial do anestesiologista nos momentos M3 e M4. CONCLUSÕES: A prática anestésica realizada é responsável por alteração significativa da pressão arterial do anestesiologista e está diretamente relacionada com os momentos de maior risco para o paciente durante o ato anestésico cirúrgico.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La hipertensión arterial sistémica incide en aproximadamente 20% de la población mundial, dependiendo de la interacción entre la predisposición genética y factores ambientales. Las condiciones de estrés inherentes al trabajo del anestesista pueden manifestarse en el aparato cardiovascular, influenciando en la presión arterial del profesional que la practica. El objetivo de este estudio fue verificar si la práctica de la anestesia es factor desencadenante de la variación de la presión arterial en el anestesista durante el acto anestésico quirúrgico. MÉTODO: Participaron del estudio diez anestesistas, cada un realizando diez anestesias raquidianas para parto cesariano. Fueron registradas cinco medidas de la presión arterial en cinco momentos diferentes, en el total de 50 afericiones por anestesista. La primera, realizada después de descanso previo de cinco minutos de la llegada del anestesista al centro quirúrgico, denominado M1. La segunda, antes de la realización de la punción lumbar, M2. La tercera, luego después de la retirada de la aguja del local de la punción donde fue realizado el bloqueo, M3. La cuarta, inmediatamente después de la retirada del feto, M4. Y la última aferición, al término de la sutura de la piel. M5. RESULTADOS: Ocurrió elevación en la presión arterial del anestesista nos momentos M3 y M4. CONCLUSIONES: La práctica anestésica realizada es responsable por la alteración significativa de la presión arterial del anestesista y está directamente relacionada con los momentos de mayor riesgo para el paciente durante el acto anestésico quirúrgico.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: Systemic arterial hypertension affects approximately 20% of the world population, depending on the interaction between genetic predisposition and environmental factors. Stresses inherent to the anesthesiologist’s work might reflect in the cardiovascular system, influencing professional’s blood pressure. This study aimed at verifying whether the practice of anesthesia is a triggering factor for anesthesiologists’ blood pressure changes during surgical anesthetic procedures. METHODS: Participated in these study 10 anesthesiologists, each one inducing 10 spinal anesthesias for cesarean section. Blood pressure was measured in five different moments, in a total of 50 readings one each anesthesiologist. The first measure was recorded soon after the anesthesiologist’s arrival in the operating center and was called M1; the second, before lumbar puncture and was called M2; the third, immediately after needle removal from the puncture site and was called M3; the forth reading, M4, was obtained immediately after fetal extraction; and the last value, M5, at end of skin suture. RESULTS: There has been anesthesiologists’ blood pressure increase in moments M3 and M4. CONCLUSIONS: The anesthetic practice is responsible for significant changes in anesthesiologists’ blood pressure and is a direct function of moments of higher risk for the patient during surgical anesthetic procedures. |
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O objetivo deste estudo foi verificar se a prática da anestesia é fator desencadeante da variação da pressão arterial no anestesiologista durante o ato anestésico cirúrgico. MÉTODO: Participaram do estudo dez anestesiologistas, cada um realizando dez anestesias raquidianas para parto cesariano. Foram registradas cinco medidas da pressão arterial em cinco momentos diferentes, no total de 50 aferições por anestesiologista. A primeira, realizada após descanso prévio de cinco minutos da chegada do anestesiologista ao centro cirúrgico, denominado M1. A segunda, antes da realização da punção lombar, M2. A terceira, logo após a retirada da agulha do local da punção onde foi realizado o bloqueio, M3. A quarta, imediatamente após a retirada do feto, M4. E a última aferição, ao término da sutura da pele, M5. RESULTADOS: Ocorreu elevação na pressão arterial do anestesiologista nos momentos M3 e M4. CONCLUSÕES: A prática anestésica realizada é responsável por alteração significativa da pressão arterial do anestesiologista e está diretamente relacionada com os momentos de maior risco para o paciente durante o ato anestésico cirúrgico.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La hipertensión arterial sistémica incide en aproximadamente 20% de la población mundial, dependiendo de la interacción entre la predisposición genética y factores ambientales. Las condiciones de estrés inherentes al trabajo del anestesista pueden manifestarse en el aparato cardiovascular, influenciando en la presión arterial del profesional que la practica. El objetivo de este estudio fue verificar si la práctica de la anestesia es factor desencadenante de la variación de la presión arterial en el anestesista durante el acto anestésico quirúrgico. MÉTODO: Participaron del estudio diez anestesistas, cada un realizando diez anestesias raquidianas para parto cesariano. Fueron registradas cinco medidas de la presión arterial en cinco momentos diferentes, en el total de 50 afericiones por anestesista. La primera, realizada después de descanso previo de cinco minutos de la llegada del anestesista al centro quirúrgico, denominado M1. La segunda, antes de la realización de la punción lumbar, M2. La tercera, luego después de la retirada de la aguja del local de la punción donde fue realizado el bloqueo, M3. La cuarta, inmediatamente después de la retirada del feto, M4. Y la última aferición, al término de la sutura de la piel. M5. RESULTADOS: Ocurrió elevación en la presión arterial del anestesista nos momentos M3 y M4. CONCLUSIONES: La práctica anestésica realizada es responsable por la alteración significativa de la presión arterial del anestesista y está directamente relacionada con los momentos de mayor riesgo para el paciente durante el acto anestésico quirúrgico.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: Systemic arterial hypertension affects approximately 20% of the world population, depending on the interaction between genetic predisposition and environmental factors. Stresses inherent to the anesthesiologist’s work might reflect in the cardiovascular system, influencing professional’s blood pressure. This study aimed at verifying whether the practice of anesthesia is a triggering factor for anesthesiologists’ blood pressure changes during surgical anesthetic procedures. METHODS: Participated in these study 10 anesthesiologists, each one inducing 10 spinal anesthesias for cesarean section. Blood pressure was measured in five different moments, in a total of 50 readings one each anesthesiologist. The first measure was recorded soon after the anesthesiologist’s arrival in the operating center and was called M1; the second, before lumbar puncture and was called M2; the third, immediately after needle removal from the puncture site and was called M3; the forth reading, M4, was obtained immediately after fetal extraction; and the last value, M5, at end of skin suture. RESULTS: There has been anesthesiologists’ blood pressure increase in moments M3 and M4. CONCLUSIONS: The anesthetic practice is responsible for significant changes in anesthesiologists’ blood pressure and is a direct function of moments of higher risk for the patient during surgical anesthetic procedures.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000500010COMPLICAÇÕESEQUIPAMENTOSTÉCNICAS ANÉSTESICASTÉCNICAS ANÉSTESICASANESTHETIC TECHNIQUESANESTHETIC TECHNIQUESCOMPLICATIONSEQUIPMENTS |