Situação de saúde da criança em área da região sul do Brasil, 1980-1992: tendências temporais e distribuição espacial

Embora as estatísticas vitais sejam de fundamental importância para o planejamento e avaliação das ações de saúde, são poucos os Estados brasileiros que dispõem de sistema de registro com cobertura e agilidade suficiente para atingir estas metas. Objetivou, portanto, analisar os dados gerados no Rio...

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Bibliographic Details
Main Authors: Cesar G. Victora, Paulo Recena Grassi, Angela Maria Schmidt
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 1994-12-01
Series:Revista de Saúde Pública
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101994000600006&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-0eb3532e7ad14b4ba491b9c8d857fe7c2020-11-24T21:04:06ZengUniversidade de São PauloRevista de Saúde Pública1518-87871994-12-0128642343210.1590/s0034-89101994000600006S0034-89101994000600006Situação de saúde da criança em área da região sul do Brasil, 1980-1992: tendências temporais e distribuição espacialCesar G. Victora0Paulo Recena Grassi1Angela Maria Schmidt2Universidade Federal de PelotasSecretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do SulSecretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do SulEmbora as estatísticas vitais sejam de fundamental importância para o planejamento e avaliação das ações de saúde, são poucos os Estados brasileiros que dispõem de sistema de registro com cobertura e agilidade suficiente para atingir estas metas. Objetivou, portanto, analisar os dados gerados no Rio Grande do Sul, Brasil, para descrever tendências temporais e distribuição espacial de indicadores de saúde infantil, incluindo os coeficientes de mortalidade infantil e de mortalidade proporcional de menores de um ano, prevalência de baixo peso ao nascer, e cobertura vacinal. Entre 1980 e 1992, observaram-se reduções marcantes na mortalidade infantil (de 39,0 para 19,3 por mil) e na mortalidade proporcional de menores de um ano (de 13,9% para 5,9%). A prevalência de baixo peso ao nascer mostrou-se estável entre 8 e 10%, tendo mesmo sido observado discreto aumento até 1991. A cobertura de vacina tríplice oscilou marcadamente de ano a ano, entre 79% e 99%. Houve forte correlação, ao nível de Delegacias Regionais de Saúde, entre mortalidade infantil e baixo peso ao nascer. Os 4 indicadores estudados foram combinados de forma a construir um escore para identificar as Delegacias de Saúde com maiores necessidades de intervenções sanitárias. A região sul do Estado, caracterizada pela presença de grandes latifúndios, mostrou os piores índices de saúde infantil.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101994000600006&lng=en&tlng=enMortalidade infantilBaixo peso ao nascerRegistro de estatísticas vitais
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