O que seria viver à luz dos ensinamentos de Michel de Montaigne?

Consta que certa feita, em 1833, o filósofo americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882) avistara no cemitério Père Lachaise, em Paris, um túmulo de um homem chamado Augusto Collignon, onde na laje tinha a seguinte inscrição: "tinha vivido para fazer o bem, e se formara para a virtude nos Ensaios...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Emerson Leopolpo Lima de Alencar
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí 2017-04-01
Series:Cadernos Cajuína
Online Access:https://cadernoscajuina.pro.br/revistas/index.php/cadcajuina/article/view/147
Description
Summary:Consta que certa feita, em 1833, o filósofo americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882) avistara no cemitério Père Lachaise, em Paris, um túmulo de um homem chamado Augusto Collignon, onde na laje tinha a seguinte inscrição: "tinha vivido para fazer o bem, e se formara para a virtude nos Ensaios de Montaigne". Filósofo francês do século XVI, Michel de Montaigne foi fortemente influenciado pelo pensamento helenista, onde extraiu que aceitar com naturalidade a morte é condição indispensável para uma vida prazerosa. Tendo como pano de fundo da sua filosofia reflexões sobre si mesmo e questões do cotidiano, podemos absorver dos seus ensaios, estilo literário do qual é precursor, ensinamentos ainda hoje atuais e interessantes para a instigante arte do bem viver, e é o que se pretende destacar neste artigo.
ISSN:2448-0916