TRABALHO FEMININO E TECNOLOGIA: A Imagem da Alteridade
A introdução de inovações tecnológicas nos sistemas produtivos mantém a divisão de espaços profissionais entre os gêneros e coloca questões às ciências sociais. Uma distinção entre o trabalho feminino e o masculino perpassa as novas competências requeridas, como uma construção social que repousa na...
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Universidade de Sâo Paulo
1992-12-01
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doaj-0e03975c51b445d19b8e3507073a212e2020-11-24T21:01:44ZporUniversidade de Sâo PauloTempo Social1809-45541992-12-0141-213315410.1590/ts.v4i1/2.84932S0103-20701992000100133TRABALHO FEMININO E TECNOLOGIA: A Imagem da AlteridadeAlice F. ItaniA introdução de inovações tecnológicas nos sistemas produtivos mantém a divisão de espaços profissionais entre os gêneros e coloca questões às ciências sociais. Uma distinção entre o trabalho feminino e o masculino perpassa as novas competências requeridas, como uma construção social que repousa na representação do feminino como negativo da qualificação. O presente texto baseia-se numa pesquisa realizada no metrô de São Paulo entre 1985 e 1989. Constitui uma tentativa de contribuir para uma reflexão em torno do conteúdo da separação dos espaços profissionais entre trabalho feminino e masculino, acompanhando a oposição à entrada das mulheres no trabalho envolvendo qualificação técnica. A atitude contra a "invasão feminina" que, se representa como uma atitude de defesa de espaços profissionais é também de defesa do coletivo. E, ainda, de resistência à uma re-elaboração do "fazer" enquanto competência profissional concebido no masculino e, por conseguinte, uma atitude de resistência contra o viver a alteridade que a "condutora" representa na subversão da identidade masculina.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701992000100133&lng=en&tlng=entrabalho femininotecnologiadistinçãogêneroidentidadetransportes |
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A introdução de inovações tecnológicas nos sistemas produtivos mantém a divisão de espaços profissionais entre os gêneros e coloca questões às ciências sociais. Uma distinção entre o trabalho feminino e o masculino perpassa as novas competências requeridas, como uma construção social que repousa na representação do feminino como negativo da qualificação. O presente texto baseia-se numa pesquisa realizada no metrô de São Paulo entre 1985 e 1989. Constitui uma tentativa de contribuir para uma reflexão em torno do conteúdo da separação dos espaços profissionais entre trabalho feminino e masculino, acompanhando a oposição à entrada das mulheres no trabalho envolvendo qualificação técnica. A atitude contra a "invasão feminina" que, se representa como uma atitude de defesa de espaços profissionais é também de defesa do coletivo. E, ainda, de resistência à uma re-elaboração do "fazer" enquanto competência profissional concebido no masculino e, por conseguinte, uma atitude de resistência contra o viver a alteridade que a "condutora" representa na subversão da identidade masculina. |
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