A escola como espaço de formação para a autonomia numa perspectiva existencialista
O presente artigo integra uma investigação teórica ampla que visa a uma revisão do conceito de formação em bases filosóficas contemporâneas. Nesta etapa pontual da pesquisa, a investigação volta-se a algumas contribuições do existencialismo sartreano, em especial à concepção de liberdade e suas impl...
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Universidade Federal de Santa Maria
2021-02-01
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Series: | Educação (UFSM) |
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Online Access: | https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/39817 |
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doaj-0d8878dce42245beb901cb11cbaa66d72021-05-12T16:10:41ZspaUniversidade Federal de Santa MariaEducação (UFSM)1984-64442021-02-0146121https://doi.org/10.5902/1984644439817A escola como espaço de formação para a autonomia numa perspectiva existencialistaVanderlei Carbonara0https://orcid.org/0000-0002-0752-1189Altemir Schwarz1https://orcid.org/0000-0002-9573-9056Professor doutor na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.Mestre pela Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.O presente artigo integra uma investigação teórica ampla que visa a uma revisão do conceito de formação em bases filosóficas contemporâneas. Nesta etapa pontual da pesquisa, a investigação volta-se a algumas contribuições do existencialismo sartreano, em especial à concepção de liberdade e suas implicações na formação para a autonomia. Assim, o texto aborda a formação do sujeito autônomo no contexto escolar, considerando a condição relacional em que acontece a educação, bem como o que implica a existência do conflito nessas relações. Propõe-se, com a análise de aspectos da obra de Jean-Paul Sartre, uma análise do conflito como propulsor da constituição da liberdade e da autonomia. Tanto a perspectiva do aluno, quanto a do professor nas relações interpessoais na escola são objeto desta análise conceitual. Destacam-se os desafios ao aluno e ao professor em suas responsabilidades frente à constituição da autonomia. Nesse percurso argumentativo, o texto propõe a presença do professor como sujeito de referência para o desenvolvimento da autonomia dos educandos. Justifica-se, assim, a posição de afastamento das perspectivas idealistas de viés unitário, e a decorrente exigência formativa de que se assuma a pluralidade como condição original da educação.https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/39817formação;subjetividade;liberdade. |
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O presente artigo integra uma investigação teórica ampla que visa a uma revisão do conceito de formação em bases filosóficas contemporâneas. Nesta etapa pontual da pesquisa, a investigação volta-se a algumas contribuições do existencialismo sartreano, em especial à concepção de liberdade e suas implicações na formação para a autonomia. Assim, o texto aborda a formação do sujeito autônomo no contexto escolar, considerando a condição relacional em que acontece a educação, bem como o que implica a existência do conflito nessas relações. Propõe-se, com a análise de aspectos da obra de Jean-Paul Sartre, uma análise do conflito como propulsor da constituição da liberdade e da autonomia. Tanto a perspectiva do aluno, quanto a do professor nas relações interpessoais na escola são objeto desta análise conceitual. Destacam-se os desafios ao aluno e ao professor em suas responsabilidades frente à constituição da autonomia. Nesse percurso argumentativo, o texto propõe a presença do professor como sujeito de referência para o desenvolvimento da autonomia dos educandos. Justifica-se, assim, a posição de afastamento das perspectivas idealistas de viés unitário, e a decorrente exigência formativa de que se assuma a pluralidade como condição original da educação. |
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