AQUECIMENTO GLOBAL: CONCEITUAÇÃO E REPERCUSSÕES SOBRE O BRASIL

Desde a década de 1950, evidências científicas apontam para a possibilidade de mudanças no clima global devido ao aumento da concentração atmosférica de gases de efeito estufa, sendo o principal entre eles o dióxido de carbono, mas dentre os quais também se encontram o metano e os óxidos nitrosos....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Francis Lacerda, Paulo Nobre
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2010-08-01
Series:Revista Brasileira de Geografia Física
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/232653
Description
Summary:Desde a década de 1950, evidências científicas apontam para a possibilidade de mudanças no clima global devido ao aumento da concentração atmosférica de gases de efeito estufa, sendo o principal entre eles o dióxido de carbono, mas dentre os quais também se encontram o metano e os óxidos nitrosos. Neste artigo pretende-se apresentar conceituações e repercussões do aquecimento global sobre o a America do Sul, com especial atenção para o Brasil. Aqui, foram apresentados diversos estudos relacionados ao aquecimento global: conceituações e repercussões sobre o Brasil. Sobre as precipitações, as análises observacionais não indicam mudança significativa nos padrões para o Brasil. Por outro lado, é possível observar variações interdecadais dos períodos relativamente mais secos ou chuvosos no País, como um todo. Entretanto, na Região Sul, observa-se aumento das precipitações, especificamente na bacia do Paraná. Para o Nordeste, como um todo, e Região Amazônica as precipitações não apresentam tendências marcantes de redução ou aumento. Porém, variações interdecadais, de períodos de 25 a 30 anos, que pode ser explicado pela variabilidade climática natural. Por fim, alguns estudos afirmam que o Brasil é um país vulnerável às mudanças climáticas, especialmente quanto à ocorrência de extremos climáticos (secas e enchentes). As regiões Amazônica e Nordeste do Brasil, são as mais vulneráveis.
ISSN:1984-2295