Análise da vitamina C sérica e ingerida e estresse oxidativo em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
OBJETIVOS: Verificar adequação do consumo de vitamina C em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), avaliar níveis séricos da vitamina e indicadores de estresse oxidativo, comparar ao grupo não infectado, correlacionar a vitamina sérica ao estresse oxidativo e...
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Elsevier
2011-12-01
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doaj-0b7544c81c8c48d29273097470cfd10f2020-11-25T00:49:09ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822011-12-0187651752210.1590/S0021-75572011000600010S0021-75572011000600010Análise da vitamina C sérica e ingerida e estresse oxidativo em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humanaKaroline Faria de Oliveira0Daniel Ferreira da Cunha1Virginia Resende Silva Weffort2Universidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroOBJETIVOS: Verificar adequação do consumo de vitamina C em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), avaliar níveis séricos da vitamina e indicadores de estresse oxidativo, comparar ao grupo não infectado, correlacionar a vitamina sérica ao estresse oxidativo e associá-los segundo os valores de referência. MÉTODOS: Estudo seccional transversal comparativo. Dois grupos com 27 crianças e adolescentes cada, de 3 a 19 anos, sendo G1 infectados pelo HIV por transmissão vertical atendidos em ambulatório regional e G2 indivíduos convidados sem histórico de infecção pelo HIV. Foram pareados por sexo, idade e condição socioeconômica. Avaliou-se: antropometria (índice de massa corporal para idade), ingestão e consumo do micronutriente, análise sérica da vitamina C, proteína C reativa e albumina. RESULTADOS: Idade média encontrada de 12 anos, prevalência do sexo feminino (17 - 63%) e da classe econômica C (27 - 50%). Diagnóstico nutricional prevalente foi eutrofia em 20 (74,1%) em G1 e 21 (77,8%) em G2. O consumo de vitamina C foi significativamente maior em G1 (p = 0,006; t = 2,987) pelo método recordatório 24 horas. Houve diferença significativa da dosagem sérica de vitamina C, sendo menor em G1 (p = 0,000; t = -7,309). Em relação ao estresse oxidativo, os valores da proteína C reativa em G1 foram significativamente maiores (p = 0,007; t = 2,958). Não houve relação entre deficiência da vitamina, proteína C reativa e albumina. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados mostram que indivíduos infectados pelo HIV apresentam baixos valores da vitamina C, não relacionados à alimentação, uma vez que o consumo desse micronutriente foi superior ao grupo comparativo, que não apresentou essa depleção. Existem peculiaridades nos indivíduos infectados que aumentam o estresse oxidativo, evidenciado pelo aumento da proteína C reativa.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572011000600010&lng=en&tlng=enCriançaadolescenteHIVácido ascórbico |
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OBJETIVOS: Verificar adequação do consumo de vitamina C em crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), avaliar níveis séricos da vitamina e indicadores de estresse oxidativo, comparar ao grupo não infectado, correlacionar a vitamina sérica ao estresse oxidativo e associá-los segundo os valores de referência. MÉTODOS: Estudo seccional transversal comparativo. Dois grupos com 27 crianças e adolescentes cada, de 3 a 19 anos, sendo G1 infectados pelo HIV por transmissão vertical atendidos em ambulatório regional e G2 indivíduos convidados sem histórico de infecção pelo HIV. Foram pareados por sexo, idade e condição socioeconômica. Avaliou-se: antropometria (índice de massa corporal para idade), ingestão e consumo do micronutriente, análise sérica da vitamina C, proteína C reativa e albumina. RESULTADOS: Idade média encontrada de 12 anos, prevalência do sexo feminino (17 - 63%) e da classe econômica C (27 - 50%). Diagnóstico nutricional prevalente foi eutrofia em 20 (74,1%) em G1 e 21 (77,8%) em G2. O consumo de vitamina C foi significativamente maior em G1 (p = 0,006; t = 2,987) pelo método recordatório 24 horas. Houve diferença significativa da dosagem sérica de vitamina C, sendo menor em G1 (p = 0,000; t = -7,309). Em relação ao estresse oxidativo, os valores da proteína C reativa em G1 foram significativamente maiores (p = 0,007; t = 2,958). Não houve relação entre deficiência da vitamina, proteína C reativa e albumina. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados mostram que indivíduos infectados pelo HIV apresentam baixos valores da vitamina C, não relacionados à alimentação, uma vez que o consumo desse micronutriente foi superior ao grupo comparativo, que não apresentou essa depleção. Existem peculiaridades nos indivíduos infectados que aumentam o estresse oxidativo, evidenciado pelo aumento da proteína C reativa. |
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