Por uma cidade que se move e se comunica: corpo, rua e improviso
Este trabalho trata da relação de um lugar com suas pessoas. A reflexão acontece a partir de um estudo de caso: o Camelódromo da Praça XV. O Camelódromo foi uma grande feira, que durante 40 anos ocupou um espaço importante no centro de Porto Alegre/RS. (Auto) organizado e vivido principalmente pelo...
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2009-06-01
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doaj-0b6f159630844da080417de9e2854e352020-11-25T02:49:27ZengUniversidade Federal do Rio Grande do SulEm Questão1807-88931808-52452009-06-01151141156Por uma cidade que se move e se comunica: corpo, rua e improvisoJulia Saldanha Vieira de Aguiar0Maria Helena Weber1Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulEste trabalho trata da relação de um lugar com suas pessoas. A reflexão acontece a partir de um estudo de caso: o Camelódromo da Praça XV. O Camelódromo foi uma grande feira, que durante 40 anos ocupou um espaço importante no centro de Porto Alegre/RS. (Auto) organizado e vivido principalmente pelo povo, o fenômeno se configurava em um lugar onde improviso e estética constituiam o modo de ser e agir no cotidiano da rua. Ironicamente, no início de 2009, o Camelódromo foi transferido para dentro de um prédio. Hoje, onde se desenrolava o espetáculo do imprevisível, encontra-se um estacionamento para carros. Este trabalho foi produzido nos últimos meses do Camelódromo; em um espírito de elogio à estética do improviso e à auto-organização. Buscamos articular idéias da teoria da complexidade, do urbanismo, das artes e da comunicação, para tentar compreender um pouco essa manifestação espontânea, tão característica da urbe no século XXI.http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/9030/5797ComunicaçãoCidadeInformalidadeCamelódromoImprovisoAuto-organizaçãoReportagem-cinematográfica |
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Este trabalho trata da relação de um lugar com suas pessoas. A reflexão acontece a partir de um estudo de caso: o Camelódromo da Praça XV. O Camelódromo foi uma grande feira, que durante 40 anos ocupou um espaço importante no centro de Porto Alegre/RS. (Auto) organizado e vivido principalmente pelo povo, o fenômeno se configurava em um lugar onde improviso e estética constituiam o modo de ser e agir no cotidiano da rua. Ironicamente, no início de 2009, o Camelódromo foi transferido para dentro de um prédio. Hoje, onde se desenrolava o espetáculo do imprevisível, encontra-se um estacionamento para carros. Este trabalho foi produzido nos últimos meses do Camelódromo; em um espírito de elogio à estética do improviso e à auto-organização. Buscamos articular idéias da teoria da complexidade, do urbanismo, das artes e da comunicação, para tentar compreender um pouco essa manifestação espontânea, tão característica da urbe no século XXI. |
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