Reconhecimento, crise e diálogo na formação da identidade pessoal em Charles Taylor
<p>O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a...
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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)
2019-04-01
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Series: | Revista Missioneira |
Online Access: | http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/missioneira/article/view/2988 |
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doaj-0b175ac189514fdba056fa87dd3e07022020-11-24T21:40:10ZporUniversidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)Revista Missioneira2594-99502019-04-01211102310.31512/missioneira.v21i1.29881311Reconhecimento, crise e diálogo na formação da identidade pessoal em Charles TaylorJean Rodrigo Pinheiro0Vitor Hugo dos Reis Costa1Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai das Missões - URI Santo ângeloUniversidade Federal de Santa Maria - UFSM<p>O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais. </p>http://srvapp2s.santoangelo.uri.br/seer/index.php/missioneira/article/view/2988 |
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<p>O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais. </p> |
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