Preditores de mortalidade hospitalar no paciente idoso portador de doença arterial coronária

Introdução: O receio em nosso meio, em se retardar, erroneamente, a revascularização do miocárdio (RM) em pacientes idosos determinou a realização deste estudo. Casuística e Métodos: Um total de 361 pacientes foram, consecutivamente, submetidos a RM entre 1992 e 1995, dos quais 30,7% eram mulheres,...

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Main Authors: IGLÉZIAS José Carlos R., OLIVEIRA Jr. José Lima, DALLAN Luís Alberto O., LOURENÇÃO Jr. Artur, STOLF Noedir A. G.
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 2001-01-01
Series:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000200002
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spelling doaj-0a7e857c5ad14c04b60c49c252e552d52020-11-24T23:13:32ZengSociedade Brasileira de Cirurgia CardiovascularBrazilian Journal of Cardiovascular Surgery0102-76381678-97412001-01-0116294104Preditores de mortalidade hospitalar no paciente idoso portador de doença arterial coronáriaIGLÉZIAS José Carlos R.OLIVEIRA Jr. José LimaDALLAN Luís Alberto O.LOURENÇÃO Jr. ArturSTOLF Noedir A. G.Introdução: O receio em nosso meio, em se retardar, erroneamente, a revascularização do miocárdio (RM) em pacientes idosos determinou a realização deste estudo. Casuística e Métodos: Um total de 361 pacientes foram, consecutivamente, submetidos a RM entre 1992 e 1995, dos quais 30,7% eram mulheres, 69,3% homens; 36,7% encontravam-se em classe funcional III/IV. Foi realizada análise univariada com 19 fatores pré-operatórios e, a seguir, multivariada (regressão logística) com as variáveis que mostraram associação significativa (p < 0,005). Resultados: Os fatores prognósticos da morbidade operatória foram: diabete melito, ICC, angina instável. Os pós-operatórios foram: acidente vascular cerebral, insuficiência renal, infecção e suporte respiratório prolongado. Conclusão: A RM pode ser realizada em pacientes com idade avançada, acompanhada de excelentes resultados (baixa mortalidade operatória), especialmente pacientes em classe funcional de ICC não muito avançada, propiciando melhora significativa da qualidade de vida.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382001000200002Coronariopatia/cirurgiaRevascularização miocárdica/mortalidadeMortalidade hospitalarRevascularização miocárdica/idoso
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