A GESTÃO DO TERRITÓRIO PELO CAPITAL SUCROALCOOLEIRO NO NORTE DO PARANÁ

Toda produção econômica possui uma determinada territorialidade, cuja gestão deste território está orientada no desenvolvimento de estratégias que primem pela rentabilidade da produção, prioritariamente em patamares diferenciais. Partindo-se da premissa de que o território não é uma mera localização...

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Bibliographic Details
Main Author: Marcos Antonio de Souza
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2013-02-01
Series:Revista Pegada Eletrônica
Online Access:http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/1611
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description Toda produção econômica possui uma determinada territorialidade, cuja gestão deste território está orientada no desenvolvimento de estratégias que primem pela rentabilidade da produção, prioritariamente em patamares diferenciais. Partindo-se da premissa de que o território não é uma mera localização, a agroindústria canavieira não se localiza pura e simplesmente em uma base física qualquer. Antes, há uma seletividade espacial marcada pelas disputas territoriais e a partir destas há o exercício do controle sob os elementos necessários para realizar a sua produção, subordinando a terra, a força de trabalho, os recursos naturais ao seu negócio que prima pela reprodução ampliada do capital. Trata-se na verdade de um conjunto de estratégias espaciais, onde o poder econômico ao controlar o território, reserva para si a gestão deste no âmbito do pacto social engendrado pelos grupos hegemônicos, resultando em um território gerido e ordenado pelo capital que aí se territorializou. Nesse contexto, este trabalho busca apresentar as principais estratégias espaciais dos agroindustriais do setor canavieiro desenvolvidas nas últimas três décadas no Norte do Paraná.
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