“Ficando” sem ficar: a astúcia da indústria cultural = “Stay with”: the culture industry’s cunning = “Quédate com”: la astucia de la industria cultural
Este estudo desvela, sob uma perspectiva freudiana, a dinâmica do relacionamento afetivo-sexual conhecido como ficar com em sua intrínseca relação com a sociedade contemporânea, que produz indivíduos profundamente marcados pelos signos do consumo. Assim o faz, explorando a afinidade deste novo códig...
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Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2010-01-01
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doaj-0a55ca2a21d6400f96119974387ba6692021-03-08T23:06:10ZengEditora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Psico1980-86232010-01-01413340345000428490“Ficando” sem ficar: a astúcia da indústria cultural = “Stay with”: the culture industry’s cunning = “Quédate com”: la astucia de la industria culturalAbeche, Regina Perez ChristofolliFerreira Junior, Antonio GonçalvesEste estudo desvela, sob uma perspectiva freudiana, a dinâmica do relacionamento afetivo-sexual conhecido como ficar com em sua intrínseca relação com a sociedade contemporânea, que produz indivíduos profundamente marcados pelos signos do consumo. Assim o faz, explorando a afinidade deste novo código de relacionamento e as formas de pensar e agir amplamente disseminadas pela indústria cultural. Conceito este, cunhado por Adorno e Horkheimer (1985c) na crítica à desubstancialização dos indivíduos em uma sociedade marcada pelo consumo e pela técnica. Em última análise, desvelamos o sentido oculto no termo ficar com a partir do mito de Ulisses na Odisséia analisado por Adorno. Com esta trajetória esclarecemos a manutenção de um deserto mediado via indústria cultural, principalmente devido a alienação dos indivíduos com relação a si mesmo e ao outro, como fonte de carinho e amparo, no acordo do eu entre pulsões e o meio externo como apontado por Freud (1930)http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/8164/5855psicanáliseafetividadeindústria cultural |
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Este estudo desvela, sob uma perspectiva freudiana, a dinâmica do relacionamento afetivo-sexual conhecido como ficar com em sua intrínseca relação com a sociedade contemporânea, que produz indivíduos profundamente marcados pelos signos do consumo. Assim o faz, explorando a afinidade deste novo código de relacionamento e as formas de pensar e agir amplamente disseminadas pela indústria cultural. Conceito este, cunhado por Adorno e Horkheimer (1985c) na crítica à desubstancialização dos indivíduos em uma sociedade marcada pelo consumo e pela técnica. Em última análise, desvelamos o sentido oculto no termo ficar com a partir do mito de Ulisses na Odisséia analisado por Adorno. Com esta trajetória esclarecemos a manutenção de um deserto mediado via indústria cultural, principalmente devido a alienação dos indivíduos com relação a si mesmo e ao outro, como fonte de carinho e amparo, no acordo do eu entre pulsões e o meio externo como apontado por Freud (1930) |
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