A Voz do Boneco
O boneco como objeto performativo propõe uma vocalização que é diferente da voz humana normal. Escolhas feitas para adequar escala corporal, estilização de feições e a tendência dos objetos animados à sonoridade extra cotidiana – canção e música – reforçam a alteridade do objeto performativo. Os tr...
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Universidade do Estado de Santa Catarina
2018-11-01
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Series: | Móin-Móin |
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doaj-09f7d7b5f8e5425f86237012d5ae98342021-03-05T20:02:11ZengUniversidade do Estado de Santa CatarinaMóin-Móin1809-13852595-03472018-11-01119A Voz do BonecoKathy Foley0Universidade da Califórnia, Santa Cruz O boneco como objeto performativo propõe uma vocalização que é diferente da voz humana normal. Escolhas feitas para adequar escala corporal, estilização de feições e a tendência dos objetos animados à sonoridade extra cotidiana – canção e música – reforçam a alteridade do objeto performativo. Os três principais tipos de conceitos vocais são apresentados: 1) O show do artista solo de muitas vozes, que pode usar diferentes ressonadores, tons e velocidades, como exemplificado no wayang golek de Java Ocidental; 2) O show de duas vozes, onde o bonequeiro pode falar com modificadores de voz, como o swazzle e o diálogo interpretado por uma voz humana mais normativa, que no teatro de bonecos tradicional geralmente será interpretado por um músico/musicista ou interlocutor/respondedor, do lado de fora da empanada; 3) o show de muitas vozes no qual falantes individuais são muitas vezes utilizados para cada figura, enquanto diálogos previamente gravados, dito pela coxia por atores especializados, ou por cada manipulador individual, que fala por sua própria figura. Palavras-chave: Voz. Boneco. Swazzle. Wayang Golek. Interlocutor. https://periodicos.udesc.br/index.php/moin/article/view/14951 |
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O boneco como objeto performativo propõe uma vocalização que é diferente da voz humana normal. Escolhas feitas para adequar escala corporal, estilização de feições e a tendência dos objetos animados à sonoridade extra cotidiana – canção e música – reforçam a alteridade do objeto performativo. Os três principais tipos de conceitos vocais são apresentados: 1) O show do artista solo de muitas vozes, que pode usar diferentes ressonadores, tons e velocidades, como exemplificado no wayang golek de Java Ocidental; 2) O show de duas vozes, onde o bonequeiro pode falar com modificadores de voz, como o swazzle e o diálogo interpretado por uma voz humana mais normativa, que no teatro de bonecos tradicional geralmente será interpretado por um músico/musicista ou interlocutor/respondedor, do lado de fora da empanada; 3) o show de muitas vozes no qual falantes individuais são muitas vezes utilizados para cada figura, enquanto diálogos previamente gravados, dito pela coxia por atores especializados, ou por cada manipulador individual, que fala por sua própria figura.
Palavras-chave: Voz. Boneco. Swazzle. Wayang Golek. Interlocutor.
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