Summary: | Respondo ao convite de Eni Orlandi para dizer da Psicolingüística ou de seu lugar na “História das Idéias Lingüísticas, particularmente no Brasil”, neste volume por ela organizado, com o texto que se segue e, a começar, pelo titulo que o anuncia. Nele o que se lê não é nem Psicolingüística nem Aquisição de Linguagem, mas “fala da criança”. Nele o que se lê, ao invés de “desenvolvimento lingüístico”, é “vicissitudes”, termo que significa o que é próprio da “vez” (do latim, vicis), do que, no tempo, toma seu lugar, nele sucedendo seja sob a forma de revezamentos seja sob a dos reveses, referidos aqui tanto às mudanças que a fala da criança pode mostrar quanto às mudanças de posição do investigador ao discerni-las.
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