Uso de antimicrobianos como promotores de crescimento e resistência em isolados de Escherichia coli e de Enterobacteriaceae lactose-negativa da microflora fecal de frangos de corte
Foram coletadas amostras de fezes de aves durante um ciclo de criação (45 dias) e analisadas quantitativamente quanto à presença de Escherichia coli e de Enterobacteriaceae lactose-negativa (ELN). As contagens de colônias lactose-positivas e negativas foram realizadas em placas de ágar MacConkey e o...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2001-01-01
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doaj-08250b091faa44c4b1bde75779e650652020-11-24T22:07:19ZengUniversidade Federal de Minas GeraisArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia0102-09351678-41622001-01-01531111115Uso de antimicrobianos como promotores de crescimento e resistência em isolados de Escherichia coli e de Enterobacteriaceae lactose-negativa da microflora fecal de frangos de cortePessanha R.P.Gontijo Filho P.P.Foram coletadas amostras de fezes de aves durante um ciclo de criação (45 dias) e analisadas quantitativamente quanto à presença de Escherichia coli e de Enterobacteriaceae lactose-negativa (ELN). As contagens de colônias lactose-positivas e negativas foram realizadas em placas de ágar MacConkey e os isolados foram submetidos ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos in vitro, pela técnica de difusão em gel. Os números desses microrganismos estabilizaram-se na faixa de 10(6) UFC/g de fezes para E. coli, e de 10(5) UFC/g de fezes para ELN. A resistência e a multirresistência aos antimicrobianos de isolados de E. coli foram observadas em 98,6% e 65,7%, e nos de ELN em 98,1% e 84,6%, respectivamente. Os espectros de resistência de E. coli e ELN foram: 52 e 57% ao cloranfenicol, 51 e 67% à cefalotina, 48 e 84% à tetraciclina, 45 e 74% ao ácido nalidíxico, 42 e 57% à ampicilina, 28 e 55% a sulfametoxazol + trimetoprim e 26 e 22% à gentamicina, respectivamente. O estudo demonstrou que os frangos de corte podem funcionar como reservatórios de genes de resistência a antibióticos importantes em medicina veterinária e humana.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352001000100018Frangobactéria resistenteantibiótico |
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Foram coletadas amostras de fezes de aves durante um ciclo de criação (45 dias) e analisadas quantitativamente quanto à presença de Escherichia coli e de Enterobacteriaceae lactose-negativa (ELN). As contagens de colônias lactose-positivas e negativas foram realizadas em placas de ágar MacConkey e os isolados foram submetidos ao teste de susceptibilidade aos antimicrobianos in vitro, pela técnica de difusão em gel. Os números desses microrganismos estabilizaram-se na faixa de 10(6) UFC/g de fezes para E. coli, e de 10(5) UFC/g de fezes para ELN. A resistência e a multirresistência aos antimicrobianos de isolados de E. coli foram observadas em 98,6% e 65,7%, e nos de ELN em 98,1% e 84,6%, respectivamente. Os espectros de resistência de E. coli e ELN foram: 52 e 57% ao cloranfenicol, 51 e 67% à cefalotina, 48 e 84% à tetraciclina, 45 e 74% ao ácido nalidíxico, 42 e 57% à ampicilina, 28 e 55% a sulfametoxazol + trimetoprim e 26 e 22% à gentamicina, respectivamente. O estudo demonstrou que os frangos de corte podem funcionar como reservatórios de genes de resistência a antibióticos importantes em medicina veterinária e humana. |
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