Vozes de mulheres em diáspora: hip hop, spoken word, Islão e web 2.0

Este trabalho foca-se na produção artística de quatro artistas muçulmanas em diáspora – Poetic Pilgrimage, Alia Sharrief, Hanouneh e Alia Gabres – nos géneros hip hop e spoken word, com vista a analisar se as suas práticas culturais podem ser consideradas formas de ativismo político, cívico e social...

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Bibliographic Details
Main Author: Cláudia Araújo
Format: Article
Language:English
Published: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) 2019-05-01
Series:Comunicação e Sociedade
Subjects:
Online Access:https://revistacomsoc.pt/article/view/1046
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spelling doaj-081cb0833ed947da89b103a36f6b67af2020-11-25T03:13:10ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752019-05-0121323010.17231/comsoc.0(2019).30701046Vozes de mulheres em diáspora: hip hop, spoken word, Islão e web 2.0Cláudia Araújo0Universidade Nova de LisboaEste trabalho foca-se na produção artística de quatro artistas muçulmanas em diáspora – Poetic Pilgrimage, Alia Sharrief, Hanouneh e Alia Gabres – nos géneros hip hop e spoken word, com vista a analisar se as suas práticas culturais podem ser consideradas formas de ativismo político, cívico e social, com o potencial de alargar ou criar esferas públicas alternativas (Fraser, 1990). Articula uma forma de produção musical frequentemente associada ao Islão – o hip hop (Alim, 2005; Miah & Kalra, 2008) –, com uma prática artística de escrita e recitação de poesia, o spoken word, produzidas por mulheres muçulmanas em diáspora, migrantes ou descendentes de migrantes, de diversas proveniências e origens, com diferentes histórias de entrada no Islão, focando a sua agência na sua auto-representação, através tanto da sua produção artística, como da sua presença online (NTI e web 2.0). A diversidade das produtoras culturais e das suas formas de expressão visa ser demonstrativa da diversidade existente no Islão e anular estereótipos orientalistas (Saïd, 1979) que se lhes queiram impor.https://revistacomsoc.pt/article/view/1046Mulhereship hopIslãoesfera pública
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