USO DE ATRIBUTOS PEDOLÓGICOS NA COMPREENSÃO DA GÊNESE DE SUPERFÍCIES GEOMORFOLÓGICAS ESCALONADAS DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MINAS GERAIS – BRASIL
<p>Investigações de campo efetivadas em trecho da borda oeste do Planalto do Espinhaço Meridional comprovaram que o seu relevo se encontra organizado em escadaria, cujos patamares modelados em rochas siliciclásticas, configuram distintas unidades geomorfológicas. Essa organização suscitou inda...
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União da Geomorfologia Brasileira
2020-04-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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doaj-07744b2f1c834312bc076d0e321601f02021-09-28T18:05:48ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642020-04-0121210.20502/rbg.v21i2.1762580USO DE ATRIBUTOS PEDOLÓGICOS NA COMPREENSÃO DA GÊNESE DE SUPERFÍCIES GEOMORFOLÓGICAS ESCALONADAS DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MINAS GERAIS – BRASILPatricia Lage Simões0Roberto Célio Valadão1Cristiane Valéria Oliveira2Fábio Soares Oliveira3CPRM- Serviço Geológico do Brasil/Analista em GeociênicasUFMG/Departamento de GeografiaUFMG/Departamento de GeografiaUFMG/Departamento de Geografia<p>Investigações de campo efetivadas em trecho da borda oeste do Planalto do Espinhaço Meridional comprovaram que o seu relevo se encontra organizado em escadaria, cujos patamares modelados em rochas siliciclásticas, configuram distintas unidades geomorfológicas. Essa organização suscitou indagações acerca do grau de intemperismo dos solos que revestem essas unidades geomorfológicas, como também da possível relação verificada entre esse grau e a gênese e dinâmica do relevo. Na busca de responder a essas indagações foram coletadas vinte e nove amostras de solo em três perfis na Unidade Geomorfológica I, cuja altitude aproximada é de 1400m, e quatro amostras na Unidade IV, posicionada em altitude média de 1250m. As coletas ocorreram em litologias semelhantes em ambas as unidades com vistas a viabilizar a análise comparativa entre os resultados dos atributos pedológicos das amostras de solo. Em tais amostras foram elaboradas análises granulométrica, mineralógica, pH, fertilidade, ataque sulfúrico, extração de ferro livre e formas de baixa cristalinidade. Além disso, este estudo utilizou métodos de análise da micromorfologia e de obtenção de imagens em microscópio petrográfico e MEV, empregados na investigação da estrutura dos agregados e da organização dos poros de lâminas de solo dos horizontes diagnósticos de três solos da Unidade I e seis da Unidade IV. Os resultados das relações silte/argila, Ki e de Fed/Fes indicam que os solos desenvolvidos na Unidade I registram maior grau intempérico e, consequentemente, sinaliza seu estágio mais evoluído quando comparados àqueles presentes na Unidade IV. Por meio da análise micromorfológica se observou que a organização e formação da porosidade e o desenvolvimento da estrutura plásmica dos solos da Unidade I, principalmente os horizontes 2C2 do P1 e C5 do P2, sugerem ser esses mais evoluídos, quando comparados aos solos da Unidade IV. Esses resultados reforçam a hipótese de que há uma relação morfogenética entre as referidas unidades de relevo, de modo que a superfície posicionada em altimetria mais rebaixada teve sua origem a partir do desmantelamento denudacional da superfície de cimeira sob forte condicionamento da estrutura geológica regional.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/1762superfícies geomorfológicasgrau de intemperismogeomorfogênese. |
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Patricia Lage Simões Roberto Célio Valadão Cristiane Valéria Oliveira Fábio Soares Oliveira |
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Patricia Lage Simões Roberto Célio Valadão Cristiane Valéria Oliveira Fábio Soares Oliveira USO DE ATRIBUTOS PEDOLÓGICOS NA COMPREENSÃO DA GÊNESE DE SUPERFÍCIES GEOMORFOLÓGICAS ESCALONADAS DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MINAS GERAIS – BRASIL Revista Brasileira de Geomorfologia superfícies geomorfológicas grau de intemperismo geomorfogênese. |
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<p>Investigações de campo efetivadas em trecho da borda oeste do Planalto do Espinhaço Meridional comprovaram que o seu relevo se encontra organizado em escadaria, cujos patamares modelados em rochas siliciclásticas, configuram distintas unidades geomorfológicas. Essa organização suscitou indagações acerca do grau de intemperismo dos solos que revestem essas unidades geomorfológicas, como também da possível relação verificada entre esse grau e a gênese e dinâmica do relevo. Na busca de responder a essas indagações foram coletadas vinte e nove amostras de solo em três perfis na Unidade Geomorfológica I, cuja altitude aproximada é de 1400m, e quatro amostras na Unidade IV, posicionada em altitude média de 1250m. As coletas ocorreram em litologias semelhantes em ambas as unidades com vistas a viabilizar a análise comparativa entre os resultados dos atributos pedológicos das amostras de solo. Em tais amostras foram elaboradas análises granulométrica, mineralógica, pH, fertilidade, ataque sulfúrico, extração de ferro livre e formas de baixa cristalinidade. Além disso, este estudo utilizou métodos de análise da micromorfologia e de obtenção de imagens em microscópio petrográfico e MEV, empregados na investigação da estrutura dos agregados e da organização dos poros de lâminas de solo dos horizontes diagnósticos de três solos da Unidade I e seis da Unidade IV. Os resultados das relações silte/argila, Ki e de Fed/Fes indicam que os solos desenvolvidos na Unidade I registram maior grau intempérico e, consequentemente, sinaliza seu estágio mais evoluído quando comparados àqueles presentes na Unidade IV. Por meio da análise micromorfológica se observou que a organização e formação da porosidade e o desenvolvimento da estrutura plásmica dos solos da Unidade I, principalmente os horizontes 2C2 do P1 e C5 do P2, sugerem ser esses mais evoluídos, quando comparados aos solos da Unidade IV. Esses resultados reforçam a hipótese de que há uma relação morfogenética entre as referidas unidades de relevo, de modo que a superfície posicionada em altimetria mais rebaixada teve sua origem a partir do desmantelamento denudacional da superfície de cimeira sob forte condicionamento da estrutura geológica regional.</p> |
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