Avaliação de dor e do perfil epidemiológico, de pacientes atendidos no pronto-socorro de um hospital universitário
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor é um dos principais motivos de procura por pronto-atendimento. No entanto, nem sempre é bem avaliada, documentada e tratada. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico, caracterização da dor, tratamento analgésico instituído e satisfação de pacientes...
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doaj-072d4933c9b0495eb4271a269891285d2020-11-25T03:20:06ZengSociedade Brasileira para o Estudo da DorRevista Dor1806-00132317-639313321321910.1590/S1806-00132012000300004S1806-00132012000300004Avaliação de dor e do perfil epidemiológico, de pacientes atendidos no pronto-socorro de um hospital universitárioRenato de Freitas Barreto0Carlos Zair Lima Gomes1Rosa Maria da Silva2Andreza Aparecida F. Signorelli3Lucas Felix de Oliveira4Camila Lourencini Cavellani5Sônia Beatriz Félix Ribeiro6Universidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroUniversidade Federal do Triângulo MineiroJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dor é um dos principais motivos de procura por pronto-atendimento. No entanto, nem sempre é bem avaliada, documentada e tratada. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico, caracterização da dor, tratamento analgésico instituído e satisfação de pacientes atendidos no pronto-socorro (PS) de um Hospital Universitário (HC). MÉTODO: Estudo prospectivo, transversal, realizado com 309 pacientes atendidos no PS/HC da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). As informações foram coletadas a partir de instrumento contendo identificação, dados sócio-demográficos, avaliação de dor pela escala numérica de dor (END), prescrição de analgésicos, satisfação com a analgesia. RESULTADOS: Houve predomínio do sexo masculino, cor branca e com ensino fundamental. Média de idade 46,7 anos. Desempregados: 10% e 15% aposentados. Prevalência de dor 45,6%. Principais causas: traumatismos, dor abdominal, cefaleia, picada por animais peçonhentos, vasculopatias. Cerca de 5% dos pacientes foram atendidos com menos de 1h de dor e 40% com mais de 72h. A localização mais comum foi abdômen (25,2%) e membros inferiores (MMII) (23,4%). A dor foi intensa em dois terços dos pacientes, com intensidade média na admissão de 7,8 ± 2,1 pela END. Tempo de melhora após analgesia: menor que 30 minutos para 25% dos pacientes. Em 17,7% dos casos de dor, não houve prescrição analgésica. O analgésico mais prescrito foi a dipirona, com ou sem associação. Apenas 30% tiveram resolução da dor. Apesar destes dados, metade dos pacientes, disseram-se satisfeitos com a analgesia. CONCLUSÃO: A dor foi altamente prevalente no pronto-atendimento, pouco valorizada, mal avaliada e subtratada, com baixa resolutividade e prescrição inadequada de analgésicos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132012000300004&lng=en&tlng=enanalgesiafirst aid unitpain prevalencepain management |
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