Cultura de Segurança do Doente percecionada por enfermeiros em hospitais distritais portugueses Cultura de Seguridad del Enfermo percibida por enfermeros en hospitales distritales portugueses Patient Safety Culture as perceived by portuguese nurses in district hospitals

Contexto: a Cultura de Segurança do Doente (CSD) apresenta-se como uma componente estruturante da Qualidade em Saúde. Os enfermeiros, atendendo às suas crenças, competências e características do seu desempenho, influenciam-na em definitivo. Objetivos: caracterizar a Cultura de Segurança do Doente pe...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: António Manuel Martins Lopes Fernandes, Paulo Joaquim Pina Queirós
Format: Article
Language:English
Published: Health Sciences Research Unit: Nursing (UICISA: E) 2011-07-01
Series:Revista de Enfermagem Referência
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832011000200004
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Revista de Enfermagem Referência
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description Contexto: a Cultura de Segurança do Doente (CSD) apresenta-se como uma componente estruturante da Qualidade em Saúde. Os enfermeiros, atendendo às suas crenças, competências e características do seu desempenho, influenciam-na em definitivo. Objetivos: caracterizar a Cultura de Segurança do Doente percepcionada por enfermeiros, em hospitais distritais. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo-analítico e transversal, realizado a partir de questionário sobre CSD. Resultados: dos 136 profissionais incluídos, 55,1% tem menos de 44 anos. Quatro dos doze fatores da CSD revelaram-se “críticos/ problemáticos” e um “forte”. Dos 42 indicadores, cinco apresentam um percentual muito bom de respostas positivas (> 75%) e catorze apresentam-se “críticos/problemáticos”, com um percentual positivo inferior a 50%. Somente 46% dos enfermeiros atribui o grau de “muito bom” ou “excelente” à Segurança do Doente no seu serviço. O grupo dos 23-43 anos apresenta um percentual positivo inferior em nove fatores e superior num. Conclusão: a CSD apresenta-se como um fator crítico da Qualidade dos Cuidados, ao revelar apenas um fator forte. Estes profissionais revelaram-se céticos, sendo os mais novos menos positivos na sua apreciação. A Cultura identificada é caracterizada pelo paradigma da punição e ocultação do erro, com os enfermeiros convictos que, quando notificado, são eles o centro da atenção e não o evento.<br>Contexto: la Cultura de Seguridad del Enfermo (CSD) se presenta como un componente estructurante de la Calidad en Salud. Los enfermeros, atendiendo a sus creencias, competencias y características de su desempeño, la influencian en definitivo. Objetivos: caracterizar la Cultura de Seguridad del enfermo percibida por enfermeros, en hospitales distritales. Metodología: estudio cuantitativo, descriptivo-analítico y transversal, realizado a partir de un cuestionario sobre la CSD. Resultados: de los profesionales incluidos, 55,1% tienen menos de 44 años. Cuatro de los doce factores de la CSD revelaron ser “críticos/problemáticos” y uno “fuerte”. De los 42 indicadores, cinco presentan un porcentaje muy bueno de respuestas positivas (>75%) y catorce presentan ser “críticos/problemáticos”, con un porcentaje positivo inferior a 50%. Solamente el 46% de los enfermeros atribuye el grado de “muy bueno” o “excelente” a la Seguridad del Enfermo en su servicio. El grupo de los 23-43, años presenta un porcentaje positivo inferior en nueve factores y superior en uno. Conclusión: la CSD se presenta como siendo un factor crítico, de la Calidad de los Cuidados, al revelar apenas un factor fuerte. Estos profesionales revelaron ser escépticos, los más jóvenes menos positivos en su apreciación. La Cultura identificada se caracteriza por el paradigma de la punición y ocultación del error, ya que los enfermeros están convencidos de que, cuando notificado el error, son ellos mismos el centro de la atención y no el evento.<br>Background: the Patient Safety Culture (PSC) is a structural component of the Quality in Health. Nurses, with their beliefs, competencies and characteristics of their performance, have a decisive influence in it. Objectives: to characterize the Patient Safety Culture perceived by nurses in district hospitals. Methodology: quantitative, descriptive-analytical and crossectional study conducted using a questionnaire on PSC. Results: 55.1% of the sample of 136 professionals was under 44 years of age. Four out of twelve factors of the PSC were considered “critical/problematic” and one “strong”. Of the 42 indicators, five had a very good percentage of positive answers (>75%) and fourteen were “critical/problematic”, with a positive percentage of 50%. Only 46% of the nurses considered patient safety in their services “very good” or “excellent”. Participants aged 23-43 had a lower positive percentagwe in nine factors and a higher percentage in one factor. Conclusion: PSC is a critical factor in the Quality of Care, because it presents only one strong factor. These professionals are sceptical, and the youngest ones are less positive in their evaluation. The culture identified is characterized by the paradigm of punishment and concealment of error. Nurses believe that, when an error is notified, they, instead of the action, become the centre of attention.
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Resultados: dos 136 profissionais incluídos, 55,1% tem menos de 44 anos. Quatro dos doze fatores da CSD revelaram-se “críticos/ problemáticos” e um “forte”. Dos 42 indicadores, cinco apresentam um percentual muito bom de respostas positivas (> 75%) e catorze apresentam-se “críticos/problemáticos”, com um percentual positivo inferior a 50%. Somente 46% dos enfermeiros atribui o grau de “muito bom” ou “excelente” à Segurança do Doente no seu serviço. O grupo dos 23-43 anos apresenta um percentual positivo inferior em nove fatores e superior num. Conclusão: a CSD apresenta-se como um fator crítico da Qualidade dos Cuidados, ao revelar apenas um fator forte. Estes profissionais revelaram-se céticos, sendo os mais novos menos positivos na sua apreciação. A Cultura identificada é caracterizada pelo paradigma da punição e ocultação do erro, com os enfermeiros convictos que, quando notificado, são eles o centro da atenção e não o evento.<br>Contexto: la Cultura de Seguridad del Enfermo (CSD) se presenta como un componente estructurante de la Calidad en Salud. Los enfermeros, atendiendo a sus creencias, competencias y características de su desempeño, la influencian en definitivo. Objetivos: caracterizar la Cultura de Seguridad del enfermo percibida por enfermeros, en hospitales distritales. Metodología: estudio cuantitativo, descriptivo-analítico y transversal, realizado a partir de un cuestionario sobre la CSD. Resultados: de los profesionales incluidos, 55,1% tienen menos de 44 años. Cuatro de los doce factores de la CSD revelaron ser “críticos/problemáticos” y uno “fuerte”. De los 42 indicadores, cinco presentan un porcentaje muy bueno de respuestas positivas (>75%) y catorce presentan ser “críticos/problemáticos”, con un porcentaje positivo inferior a 50%. Solamente el 46% de los enfermeros atribuye el grado de “muy bueno” o “excelente” a la Seguridad del Enfermo en su servicio. El grupo de los 23-43, años presenta un porcentaje positivo inferior en nueve factores y superior en uno. Conclusión: la CSD se presenta como siendo un factor crítico, de la Calidad de los Cuidados, al revelar apenas un factor fuerte. Estos profesionales revelaron ser escépticos, los más jóvenes menos positivos en su apreciación. La Cultura identificada se caracteriza por el paradigma de la punición y ocultación del error, ya que los enfermeros están convencidos de que, cuando notificado el error, son ellos mismos el centro de la atención y no el evento.<br>Background: the Patient Safety Culture (PSC) is a structural component of the Quality in Health. Nurses, with their beliefs, competencies and characteristics of their performance, have a decisive influence in it. Objectives: to characterize the Patient Safety Culture perceived by nurses in district hospitals. Methodology: quantitative, descriptive-analytical and crossectional study conducted using a questionnaire on PSC. Results: 55.1% of the sample of 136 professionals was under 44 years of age. Four out of twelve factors of the PSC were considered “critical/problematic” and one “strong”. Of the 42 indicators, five had a very good percentage of positive answers (>75%) and fourteen were “critical/problematic”, with a positive percentage of 50%. Only 46% of the nurses considered patient safety in their services “very good” or “excellent”. Participants aged 23-43 had a lower positive percentagwe in nine factors and a higher percentage in one factor. Conclusion: PSC is a critical factor in the Quality of Care, because it presents only one strong factor. 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