O indivíduo e o coletivo: alguns desafios da Epidemiologia e da Medicina Social
Alguns conceitos fundamentais da Epidemiologia são revisados, explorando contrapontos de suas principais contradições filosóficas. Nesse sentido, discute-se a interdependência conceitual entre o indivíduo e o coletivo, a complementaridade das abordagens quantitativas e qualitativas, o caráter natura...
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Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)
2001-02-01
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doaj-06ca804aa70a45269bb84ed2537e70492020-11-24T22:43:07ZengFaculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)Interface: Comunicação, Saúde, Educação1807-57622001-02-015810111810.1590/S1414-32832001000100008S1414-32832001000100008O indivíduo e o coletivo: alguns desafios da Epidemiologia e da Medicina SocialEdson Perini0Helena Heloísa Paixão1Celina Maria Módena2Roberto do Nascimento Rodrigues3Universidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisAlguns conceitos fundamentais da Epidemiologia são revisados, explorando contrapontos de suas principais contradições filosóficas. Nesse sentido, discute-se a interdependência conceitual entre o indivíduo e o coletivo, a complementaridade das abordagens quantitativas e qualitativas, o caráter natural e social da existência humana e, finalmente, as expressões coletiva e individual do risco. Da análise conclui-se que o conceito de risco traz em si potencial para uma revisão da prática epidemiológica. Sem fugir aos limites que a ciência coloca à produção do conhecimento, essa revisão é proposta a partir da prática da confluência dos métodos quantitativo e qualitativo de investigação, mais próxima das necessidades imediatas dos indivíduos. Suas chances de contribuir para tornar mais eficientes as ações da Medicina Social crescem à medida que o conhecimento da realidade coletiva ganha sentido para eles.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832001000100008&lng=en&tlng=enEpidemiologíaMedicina Socialriesgo |
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Alguns conceitos fundamentais da Epidemiologia são revisados, explorando contrapontos de suas principais contradições filosóficas. Nesse sentido, discute-se a interdependência conceitual entre o indivíduo e o coletivo, a complementaridade das abordagens quantitativas e qualitativas, o caráter natural e social da existência humana e, finalmente, as expressões coletiva e individual do risco. Da análise conclui-se que o conceito de risco traz em si potencial para uma revisão da prática epidemiológica. Sem fugir aos limites que a ciência coloca à produção do conhecimento, essa revisão é proposta a partir da prática da confluência dos métodos quantitativo e qualitativo de investigação, mais próxima das necessidades imediatas dos indivíduos. Suas chances de contribuir para tornar mais eficientes as ações da Medicina Social crescem à medida que o conhecimento da realidade coletiva ganha sentido para eles. |
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