PARAR PARA PENSAR UMA ESCOLA RURAL: um estudo por meio de narrativas orais
Este artigo é um desdobramento de uma pesquisa de mestrado, que potencializou o uso de narrativas, produzidas de acordo com os parâmetros da História Oral, para tecer compreensões sobre uma proposta educacional rural, os Grupos Escolares Rurais, uma experiência educacional pública do Estado do Para...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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SBHMat
2020-12-01
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Series: | Revista de História da Educação Matemática |
Online Access: | http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/320 |
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doaj-06977384a1d4409daad7601337e799a12021-03-23T00:42:13ZporSBHMatRevista de História da Educação Matemática2447-64472020-12-0163PARAR PARA PENSAR UMA ESCOLA RURAL: um estudo por meio de narrativas oraisGrasielly dos Santos de Souza0Mirian Maria Andrade1Universidade Tecnológica Federal do ParanáUniversidade Tecnológica Federal do Paraná Este artigo é um desdobramento de uma pesquisa de mestrado, que potencializou o uso de narrativas, produzidas de acordo com os parâmetros da História Oral, para tecer compreensões sobre uma proposta educacional rural, os Grupos Escolares Rurais, uma experiência educacional pública do Estado do Paraná, instituído por volta de 1940 e extinto em meados da década de 1970. Nesta pesquisa nosso objeto de estudo foi o Grupo Escolar Rural Usina Bandeirantes, localizado em um complexo de uma Usina de Açúcar e Álcool, no município de Bandeirantes, na região norte do estado, construído em 1947. Tratava-se de um modelo de escola tipicamente urbano instalado na zona rural para atender, basicamente, os filhos dos colonos. Para a realização da pesquisa foram produzidas narrativas com ex-alunos e ex-professoras desta escola. Nosso objetivo, neste texto, é revistar as narrativas e disparar uma discussão sobre como essas narrativas orais nos permitem compreender a escola para além de suas funções e de seu papel social, contribuindo para pensarmos em outros seus elementos constitutivos.Apresentamos, então, algumas reflexões que extrapolam os resultados da pesquisa de mestrado em que foram produzidas as narrativas orais sobre o Grupo Escolar. Nossa lente teórica para este novo exercício analítico é Larrosa (2017) e por ela buscamos parar para pensar uma escola rural, intencionalmente construída para atender um público específico, considerado como um modelo de escola por aqueles que narram suas memórias saudosas, pelas quais se edifica a liderança forte de uma diretora, o ensino pautado na tríade ler-escrever-contar e um espaço tomado por regras e obediência. http://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/320 |
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Grasielly dos Santos de Souza Mirian Maria Andrade |
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Este artigo é um desdobramento de uma pesquisa de mestrado, que potencializou o uso de narrativas, produzidas de acordo com os parâmetros da História Oral, para tecer compreensões sobre uma proposta educacional rural, os Grupos Escolares Rurais, uma experiência educacional pública do Estado do Paraná, instituído por volta de 1940 e extinto em meados da década de 1970. Nesta pesquisa nosso objeto de estudo foi o Grupo Escolar Rural Usina Bandeirantes, localizado em um complexo de uma Usina de Açúcar e Álcool, no município de Bandeirantes, na região norte do estado, construído em 1947. Tratava-se de um modelo de escola tipicamente urbano instalado na zona rural para atender, basicamente, os filhos dos colonos. Para a realização da pesquisa foram produzidas narrativas com ex-alunos e ex-professoras desta escola. Nosso objetivo, neste texto, é revistar as narrativas e disparar uma discussão sobre como essas narrativas orais nos permitem compreender a escola para além de suas funções e de seu papel social, contribuindo para pensarmos em outros seus elementos constitutivos.Apresentamos, então, algumas reflexões que extrapolam os resultados da pesquisa de mestrado em que foram produzidas as narrativas orais sobre o Grupo Escolar. Nossa lente teórica para este novo exercício analítico é Larrosa (2017) e por ela buscamos parar para pensar uma escola rural, intencionalmente construída para atender um público específico, considerado como um modelo de escola por aqueles que narram suas memórias saudosas, pelas quais se edifica a liderança forte de uma diretora, o ensino pautado na tríade ler-escrever-contar e um espaço tomado por regras e obediência.
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