Ocorrência de intercalação de rocha fosfática na Formação Ponta Grossa em Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul: implicações paleoambientais
Entre as rochas da Formação Ponta Grossa, aflorantes no município de Rio Verde de Mato Grosso, é registrada a presença de camadas constituídas predominantemente por apatita, não fossilíferas, que ocorrem como estratos destacados intercalados em folhelhos cinzas-escuros a pretos. Petrograficamente,...
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Universidade de São Paulo
2018-03-01
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doaj-0696b714cfd24422b24ef093f5a074c12020-11-25T03:20:13ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952018-03-0118110.11606/issn.2316-9095.v18-396Ocorrência de intercalação de rocha fosfática na Formação Ponta Grossa em Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul: implicações paleoambientaisCibele Carolina Montibeller0Antenor Zanardo1Guillermo Rafael Beltran Navarro2Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente.Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia.Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Departamento de Petrologia e Metalogenia. Entre as rochas da Formação Ponta Grossa, aflorantes no município de Rio Verde de Mato Grosso, é registrada a presença de camadas constituídas predominantemente por apatita, não fossilíferas, que ocorrem como estratos destacados intercalados em folhelhos cinzas-escuros a pretos. Petrograficamente, essa rocha fosfática apresenta estrutura sutilmente laminada e não são observadas feições indicativas de algas, restos fósseis ou de estruturas orgânicas. Possui teores de P2O5 variando entre 12,96 e 23,35%, teores de CaO variando entre 19,85 e 33,04%, e possui alta concentração de elementos terras raras (ETR) em relação à média da crosta continental superior. Essa ocorrência não possui evidências de ação biogênica — o que é confirmado pela microscopia eletrônica — e possui relictos de oxi-hidróxidos, preferencialmente de ferro, com pequena quantidade de manganês, sugerindo origem pela dessorção de fosfato por comportamento redox a partir desses relictos. As condições de formação dessas fosforitas — se não condicionadas a aporte externo de oxi-hidróxidos de ferro pela proximidade da costa, por ambientes deltaicos ou por contribuições hidrotermais e/ou vulcânicas — colocam as camadas fosfáticas de Rio Verde de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, em condições de ambiente marinho plataformal raso, com profundidade entre 200 e 300 m, de águas frias e com baixa salinidade, preferencialmente anóxico, e suscetível a estabelecimento de zona de ressurgência. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/147718FosforitaFosfogêneseDevonianoBacia do ParanáFormação Ponta Grossa. |
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