Summary: | O surgimento de novos produtos para a incorporação de aditivos às sementes de soja aumenta a cada ano e, portanto, pouco se sabe sobre o real efeito destes na qualidade fisiológica das sementes e no desenvolvimento da cultura. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito fitotônico da adição de inseticidas ao tratamento de sementes de soja com bioestimulante, durante o desenvolvimento inicial da cultura. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e contou com seis tratamentos de sementes, constituídos por: bioestimulante (T1), bioestimulante + fipronil (T2), bioestimulante + fipronil + piraclostrobina + tiofanato-metílico (T3), bioestimulante + abamectina (T4), bioestimulante + thiamethoxam (T5) e bioestimulante + imidacloprido + tiodicarbe (T6). As avaliações ocorreram 21 dias após a semeadura da soja, no estádio fenológico V4-V5. Foi avaliado: massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, diâmetro do caule e altura de planta. A adição de inseticidas no tratamento de sementes de soja com bioestimulante, nas condições em que o experimento foi realizado, gerou acréscimos para a massa seca das raízes. Destacando-se o ingrediente ativo Thiamethoxam. Os inseticidas não proporcionaram incrementos na massa seca da parte aérea e na altura de plantas de soja. O diâmetro do caule apresentou respostas variáveis de acordo com o inseticida utilizado.
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