Correlação da espessura médio-intimal das carótidas primitivas proximal e distal
FUNDAMENTO: O aumento da espessura do IMT (do inglês intima-media thickness) das carótidas é utlizado como marcador precoce de aterosclerose e para avaliação do risco de eventos cardiovasculares. O ultrassom é utilizado na sua avaliação pela acessibilidade e baixo custo. São descritas medidas realiz...
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Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2013-09-01
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doaj-05ca9f0306e04e21b899a61f81567fc02020-11-25T00:57:24ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia1678-41702013-09-01101321121610.5935/abc.20130151S0066-782X2013002900004Correlação da espessura médio-intimal das carótidas primitivas proximal e distalLeonard Hermann Roelke0Sergio Lamego Rodrigues1Paulo Andrade Lotufo2Jose Geraldo Mill3Universidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade de São PauloUniversidade Federal do Espírito SantoFUNDAMENTO: O aumento da espessura do IMT (do inglês intima-media thickness) das carótidas é utlizado como marcador precoce de aterosclerose e para avaliação do risco de eventos cardiovasculares. O ultrassom é utilizado na sua avaliação pela acessibilidade e baixo custo. São descritas medidas realizadas em diferentes regiões das carótidas. OBJETIVOS: Correlacionar o IMT nas regiões proximal e distal da carótida primitiva bilateral no intuito de orientar a sua utilização na prática clínica. MÉTODOS: O IMT foi medido nas porções proximais e distais da artéria carótida primitiva de 798 indivíduos (35-74 anos) de ambos os sexos usando ultrassom de alta resolução. O coeficiente de correlação de Pearson foi usado para se estabelecer as associações. As análises foram feitas inicialmente para toda a amostra e nos subgrupos com IMT < 0,90 mm (49% da amostra) e > 0,90 mm em pelo menos um sítio de medida. A significância estatística foi considerada para p <0 ,05. RESULTADOS: Ocorreu correlação significativa entre todas as correlações testadas. No grupo com IMT < 0,90 mm, o resultado situou-se entre 0,44 e 0,62. No subgrupo com IMT > 0,90 mm, houve expressiva queda de correlações, que se situaram entre 0,20 e 0,40. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o espessamento médio-intimal é mais uniforme ao longo das carótidas em fases mais precoces do desenvolvimento e tende a adquirir desenvolvimento focal à medida que progride. Portanto, na avaliação clínica de pacientes, toda a extensão das carótidas comuns deve ser investigada bilateralmente para melhor utilizar os softwares disponíveis e concluir sobre a presença ou não de espessamento do complexo médio-intimal.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2013002900004&lng=en&tlng=enArtéria Carótida PrimitivaEspessura Íntima Média CarótidaDoenças CardiovascularesDoenças das Artérias Carótidas |
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